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sexta-feira, 5 de junho de 2015

A Marcha para Jesus

Como são felizes os humildes porque Jesus será o Rei designado por Deus sobre a Terra inteira. Ainda não assumiu e aguarda com paciência a ordem Dele, Era e é alguém que deveras tem humildade, e é modesto, amoroso, compassivo e misericordioso!          (Isaías 9:6, 7; Filipenses 2:5-8).
 
Jesus foi o mais excelente exemplo de alguém com humildade. Filho unigênito de Deus, Rei do Reino de Deus.
 
Quando se apresentou ao povo como tal, não fez o mesmo que os generais conquistadores dos tem...pos romanos. Esses faziam enormes desfiles — procissões — e andavam em carruagens de luxo decoradas com ouro e marfim, puxadas por cavalos brancos, ou mesmo por elefantes, leões ou tigres.
 
Nessas procissões, havia cantores entoando cânticos de vitória, acompanhados por carroças cheias de despojos de guerra e por enormes carretas que ilustravam cenas de batalha. Havia também reis, príncipes e generais cativos, junto com sua família, muitas vezes despidos para humilhá-los. Esses eventos ostentavam orgulho e altivez.
 
Era totalmente o contraste com a maneira de Jesus se oferecer. Ele estava disposto a sujeitar-se humildemente ao cumprimento da profecia a seu respeito, que predisse: “Eis que vem a ti o teu próprio rei. Ele é justo, sim, salvo; humilde, e montado num jumento.”
 
Jesus andou humildemente num animal de carga, não numa carruagem de luxo puxada por magníficos animais de parada. (Zacarias 9:9; Mateus 21:4, 5)

Quando Jesus Cristo esteve na Terra, ele estabeleceu normas mais elevadas para seus seguidores e se negou a ter qualquer envolvimento em assuntos políticos ou militares. Depois de Jesus ter alimentado milagrosamente alguns milhares de pessoas com uns poucos pães e dois peixinhos, homens judeus queriam apoderar-se dele e fazê-lo um rei político. Mas Jesus evitou-os por retirar-se rapidamente para as montanhas. (João 6:5-15)

Sobre este incidente declara The New International Commentary on the New Testament (Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento): “Entre os judeus daquele período havia ardentes anseios nacionalistas, e, sem dúvida, muitos daqueles que viram este milagre achavam que ali estava um líder divinamente credenciado, a pessoa certa que poderia guiá-los contra os romanos. De modo que decidiram torná-lo rei.”

O Comentário acrescenta que Jesus “decididamente rejeitou” esta oferta de liderança política. Cristo não deu nenhum apoio a qualquer insurreição judaica contra o domínio romano. De fato, ele predisse qual seria o resultado da revolta que ia ocorrer depois da sua morte — indizíveis aflições para os habitantes de Jerusalém e a destruição desta cidade. — Lucas 21:20-24.