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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A discriminação e o preconceito


Encontrei um comentário postado, de outro comentário, que dizia "Será tão difícil perceber o enorme racismo que há na defesa do ególatra Joaquim Barbosa por que, afinal, ele é negro, de origem pobre e sofreu muito? Conheço um monte de gente que é negra, de origem indigente e sofreu muito, mas não é ególatra. Conheço até alguns que, como ele, têm sérios problemas de coluna e não se sentem no direito de desrespeitar o próximo. É por isso que eu defendo o ensino em horário integral, com duas horas diárias de português, duas de matemática, duas de história e duas de geografia. Tudo isso, naturalmente, em livros não filiados a uma ideologia. Pode ter ideologia, mas tem de ter pelo menos três, para que se olhe, por exemplo, o Zumbi dos Palmares na maioria dos seus aspectos, inclusive no de escravocrata. As pessoas não são idiotas e podem fazer escolhas informadas, se tiverem acesso a uma gama adequada de informação. Daí a importância de cultivar amigos e leituras com opiniões diferentes. É claro que a gente dificilmente vai aceitar conviver com quem diz que negro é inferior -- embora ainda estejamos aceitando conviver com quem acha que branco é inferior --, ou que o holocausto não existiu, ou que uma ditadura, dependendo da ideologia, é a solução. Também não aceito que chamem meus filhos de afrodescendentes. Eles são ítalo-luso-afrodescendentes".                                            (https://www.facebook.com/jo.galazi)
Esse comentário foi feito por uma pessoa que não conheço mas que me fez pensar em outras situações.
Daí quase que imediato, veio uma postagem de uma sobrinha, que mora no Canadá, falando do preconceito e anexando um documentário que gostei demais, chamado de Uma Lição de Discriminação.
Infelizmente a discriminação e o preconceito andam juntos. A sociedade como um todo não se livrará tão cedo desses problemas que a afetam, por isso, é bom entender um pouco melhor quais são as principais diferenças entre a discriminação e o preconceito.
O preconceito é a ideia. Uma indisposição, um julgamento prévio negativo que se faz de pessoas estigmatizadas por estereótipos, atributos dirigidos a pessoas e grupos, formando um julgamento a priori, como um carimbo.
Ter preconceitos é ter uma opinião diferente, mas com julgamento preestabelecido. É muito difícil, nós encontrarmos um ser humano que não tenha os seus preconceitos, sejam eles de raça, de sexo, de cor, de etnia, de religião.
O fato de alguém não aceitar uma opinião diferente da sua, essa pessoa já é classificada como preconceituosa. 
Já discriminação é a prática da ideia. É o nome que se dá para um comportamento que tanto pode ser uma ação quanto uma omissão, que viola direitos das pessoas com base em juízos críticos injustificados e injustos, tais como: a raça, o sexo, a idade, a opção religiosa e outros.
Em alguma ocasião você pode não gostar de uma pessoa com determinadas características, feia ou bonita, bizarra ou estigmatizada, esse é um preconceito.
A partir do momento que você passa a insultá-los ou qualquer outro tipo de atitude pejorativa, é a discriminação.
Discriminação é um conceito mais amplo e dinâmico do que o preconceito.
A discriminação pode ser provocada por indivíduos e por instituições, enquanto que o preconceito, só pelo indivíduo.
Precisamos urgentemente sermos racionais e não deixar que a discriminação e o preconceito nos atinja, como estamos vendo nesses dias quando está em jogo a garantia constitucional dos brasileiros terem o mais amplo direito de defesa.

sábado, 21 de setembro de 2013

Meu Epitáfio




Epitáfio significa “sobre o túmulo” e vem do grego epitáfios. Este termo se refere às frases que são escritas, geralmente em placas de mármore ou de metal e colocadas sobre o túmulo, ou mausoléus nos cemitérios, com o fim de homenagear seus mortos queridos sepultados naquele local. O meu gostaria que fosse assim:

Da série: Pessoas que nos marcam

No face encontramos muitas coisas. Coisas boas e coisas ruins. As ruins, deixemos pra lá, nada acrescentam; as boas, tenhamos como lição. 

Essa mensagem para uma jovem que faleceu, mostra-nos que devemos ter carinho e atenção com as pessoas que gostamos enquanto vivas. 

Não que essa pessoa ( https://www.facebook.com/liliane.cerqueira.319?fref=ts ) não tenha feito isso enquanto sua amiga estava viva. Tenho quase certeza que sim.

Solicitei licença sua para publicar aqui. Como Liliane Cerqueira curtiu meu comentário, estou crendo que permitiu. Leiam suas lágrimas em forma de palavras, onde ela abriu seu coração e chorou.

"Desde de domingo dia 15/09 que sofro com a situação em que se encontrava minha amiga Adriana Vasconcelos, e lamentavelmente em 18/09 ela não mais resistiu. Ontem a cada abraço acolhido de cada amigo, pude perceber em cada rosto como a Dri era querida, e nada, nada vai fazer eu esquecer cada momento de confabulações em que tivemos juntas. Dividimos nossos problemas em comum, tristezas e alegrias. 
Falar da Dri não é difícil, difícil é imaginar que ela não está mais entre a gente, difícil é não mais ouvi-lá falar com seu jeito todo engraçado de ser. Difícil é ver que ela deixou seus filhos que todos sabem o quanto ela os amava e quanto fazia de tudo por eles...

Para os que, como eu, tiveram o privilégio de compartilhar da sua amizade sincera não quer e não pode acreditar no ocorrido. A Dri foi um destes Anjos da guarda que Deus colocou ao nosso redor para nos fazer felizes e muitas vezes, aliviar nossas tristezas. Amiga verdadeira e de todas as horas...sempre disposta a ajudar, jovem e cheia de planos para o futuro. Uma perda irreparável! Guerreira, destemida e iluminada...estas são as palavras exatas para descrevê-la. Minha querida... você vai deixar um imenso espaço vazio e sem preenchimento em nossas vidas! Deus, com certeza, preferiu ter você, que é tão especial, perto dele. E eu já sinto tantas saudades. Sua partida foi suave, leve e silenciosa, também nos deixou assim...silenciosamente!

E pessoal por favor parem de tentar achar culpados... não existe a palavra "culpa". Culpa do que? Do governo? Culpa na via? Culpa de quem a deixou ir sozinha... claro que não!!! A culpa é da vida que tem início, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto em perder alguém. Conhecendo a Dri como eu conhecia, tão cheia de vida acabei chegando a conclusão embora não querendo admitir pra mim mesma foi melhor pra ela, foi melhor assim... como a mãe dela mesma me disse:
“ Não chore minha filha, Deus me deu o meu presente e eu estou devolvendo pra ele, o céu está em festa, e ela está com o nosso PAI.” 

Jamais vou esquecer essas palavras... Sei que o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E com um pouco mais de tempo, transformamos nossos entes queridos em eternos companheiros.
Nossos sonhos ganham aliados, nossa independência ganha acompanhantes, nossa vida conquista anjos. E no fim apenas a saudade é uma certeza:
Não importa onde esteja, ela estará sempre conosco!!!

AMIGA AMADA,TENHO CERTEZA QUE DEUS PREPAROU UM LUGAR ESPECIAL PRA TI, POIS VOCÊ ERA MARAVILHOSA...SAUDADES ETERNAS!!! OBRIGADA...POR TER FEITO PARTE DA MINHA VIDA TE ADORO MUITO, E PRA SEMPRE! DESCANSE EM PAZ!!!


"

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

EU consigo ver as diferenças na Ação Penal 470



Pena que tem pessoas inteligentes que estão sendo levadas por outros e pela emoção. Vejo o STF com 5 juízes sendo contra a lei e 6 juízes a favor da lei. PROVEM QUE ESSES CINCO JUÍZES VOTARAM COM BASE NA LEI? Não vão conseguir. A diferença não é condenar ou não condenar corruptos. A diferença não é pôr ou não pôr na cadeia os corruptos. Seja inteligente e veja o que está envolvido na questão. Se apoiarmos juízes votando a favor do que não está escrito, correremos enormes riscos de voltarmos aos patamares de incivilidade. Não se deixe levar por pessoas que querem desmoralizar a sociedade brasileira que está pautada por uma lei escrita, para orientar os tribunais a decidirem em justiça. Todo réu tem o direito de buscar em todas as formas da lei, inclusive em recursos, tentar provar sua inocência. OLHO VIVO, senão qualquer um pode acusa-lo de algo que você não fez e você ser preso sem ter o direito de se defender.

Leia esse artigo que encontrei:

"A presunção de inocência é uma das mais importantes garantias constitucionais, pois, através dela, o acusado deixa de ser um mero objeto do processo, passando a ser sujeito de direitos dentro da relação processual. 

Trata-se de uma prerrogativa conferida constitucionalmente ao acusado de não ser tido como culpado até que a sentença penal condenatória transite em julgado, evitando, assim, qualquer conseqüência que a lei prevê como sanção punitiva antes da decisão final. 

Diz o texto da Constituição Brasileira de 1988 em seu artigo 5.°, inciso LVII: "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Desta forma, o acusado de ato ilícito tem o direito de ser tratado com dignidade enquanto não se solidificam as acusações, já que pode-se chegar a uma conclusão de que o mesmo é inocente. 

Pode-se notar, facilmente, que a presunção de inocência encontra-se implícita, pois o texto constitucional não coloca claramente o pressuposto de ser o réu inocente, mas tão somente que .este não carrega consigo a culpa pelo fato que lhe é imputado pela acusação. 

Deste princípio emergem outros de mesmo crédito: o direito à ampla defesa, o direito de recorrer em liberdade, o duplo grau de jurisdição, o contraditório, entre outros. Em síntese, todos esses princípios constitucionais exercem função de alicerce do sistema democrático, pois no centro de todos os procedimentos judiciais o réu mantém sua integridade, sendo-lhe assegurado o devido processo legal e os riscos de uma decisão precipitada do magistrado são menores." 



AGORA MUDOU TUDO


Por 7 a 4, STF admite prisão logo após condenação em 2ª instância

Desde 2009, réu podia recorrer em liberdade perante o STJ e o STF.
Ministros entenderam que condenação colegiada já mostra culpa do réu.

Renan RamalhoDo G1, em Brasília 17/02/2016 18h06 - Atualizado em 17/02/2016 23h36
Por 7 votos a 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em julgamento nesta quarta-feira (17), admitir que um réu condenado na segunda instância da Justiça comece a cumprir pena de prisão, ainda que esteja recorrendo aos tribunais superiores.
Assim, bastará a sentença condenatória de um tribunal de Justiça estadual (TJ) ou de um tribunal regional federal (TRF) para a execução da pena. Até então, réus podiam recorrer em liberdade aoSuperior Tribunal de Justiça (STJ) e ao próprio Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde 2009, o STF entendia que o condenado poderia continuar livre até que se esgotassem todos os recursos no Judiciário. Naquele ano, a Corte decidiu que a prisão só era definitiva após o chamado "trânsito em julgado" do processo, por respeito ao princípio da presunção de inocência.
Votaram para permitir a prisão após a segunda instância os ministros Teori Zavascki (relator), Edson Fachin, Luís Roberto BarrosoLuiz FuxDias ToffoliCármen Lúcia e Gilmar Mendes. De forma contrária, votaram Rosa WeberMarco Aurélio MelloCelso de Mello e Ricardo Lewandowski.O julgamento desta quarta representa uma mudança nesse entendimento. Até então, a pessoa só começava a cumprir pena quando acabassem os recursos. Enquanto isso, só era mantida encarcerada por prisão preventiva (quando o juiz entende que ela poderia fugir, atrapalhar investigação ou continuar comentendo crimes).

Nos votos, os ministros favoráveis à prisão após a segunda instância argumentaram que basta uma decisão colegiada (por um grupo de juízes, como ocorre nos TJs e TRFs) para aferir a culpa de alguém por determinado crime.

Em regra, os recursos aos tribunais superiores (STJ e STF) não servem para contestar os fatos e provas já analisadas nas instâncias inferiores, mas somente para discutir uma controvérsia jurídica sobre o modo como os juízes e desembargadores decidiram.
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Ao invés de constituir um instrumento de garantia da presunção de não culpabilidade do apenado, [os recursos] acabam representando um mecanismo inibidor da efetividade da jurisdição penal"
Teori Zavascki,
ministro do STF e relator do caso
A favor
Relator do caso, Teori Zavascki argumentou que a possibilidade de recorrer em liberdade estimula os réus a apresentar uma série de recursos em cada tribunal superior, até mesmo a ponto de obter a prescrição, quando a demora nos julgamentos extingue a pena.

"Os apelos extremos, além de não serem vocacionados à resolução relacionada a fatos e provas, não acarreta uma interrupção do prazo prescricional. Assim, ao invés de constituir um instrumento de garantia da presunção de não culpabilidade do apenado, [os recursos] acabam representando um mecanismo inibidor da efetividade da jurisdição penal", afirmou.

Seguindo essa linha, Luís Roberto Barroso chamou o atual sistema de "desastre completo". "O que se está propondo é de tornar o sistema minimanente eficiente e diminuir o grau de impunidade e sobretudo de seletividade do sistema punitivo brasileiro. Porque quem tem condições de manter advogado para interpor um recurso atrás do outro descabido não é os pobres que superlotam as cadeias".
Agora nós vamos facilitar a entrada de pessoas nesse verdadeiro inferno de Dante, que é o sistema prisional"
Ricardo Lewandowski,
ministro e presidente do STF
Contra
Primeira a divergir, Rosa Weber afirmou ter "dificuldade" em mudar a regra até agora aplicada pelo Supremo. "Embora louvando e até compartilhando dessas preocupações todas, do uso abolutamente abusivo e indevido de recursos, eu talvez por falta de reflexão maior, não me sinto hoje à vontade para referenda essa proposta de revisão da jurisprudência".

Presidente da Corte, Lewandowski também discordou da mudança do entendimento sobre a presunção de inocência e alertou para o aumento do número de presos que virá com a decisão.

"O sistema penitenciário está absolutamente falido, se encontra num estado inconstitucional de coisas. Agora nós vamos facilitar a entrada de pessoas nesse verdadeiro inferno de Dante, que é o sistema prisional", afirmou.
Trata-se de um passo decisivo contra a impunidade no Brasil"
Rodrigo Janot,
procurador-geral da República
Reação
Após a decisão, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que defendeu a mudança, divulgou nota afirmando tratar-se de um "passo decisivo contra a impunidade no Brasil".

"Proferida a decisão no tribunal de origem em que as circunstâncias de fato foram acertadas, qualquer recurso para o STJ ou STF, ensejará a discussão somente de questão jurídica", disse, ainda durante o julgamento.

Em nota, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) saudou a mudança, semelhante a proposta apresentada pela entidade ao Congresso. "Esse é um dos principais pontos da nossa a agenda. A mudança na interpretação da lei emanada pelo plenário da Suprema Corte reforça a adequação e pertinência da nossa proposta", afirmou em nota o presidente da entidade, Antônio César Bochenek.
Se você executa a pena antes do trânsito em julgado, você tem o risco de perpetrar um enorme erro judiciário irreparável"
Nélio Machado,
advogado criminalista
Criminalista atuante no STF há 37 anos, o advogado Nélio Machado criticou a decisão. Para ele, ela permite que uma pessoa comece a cumprir pena mesmo se depois um tribunal superior entender que houve erro nas decisões anteriores.

"Quase um terço das decisões são modificadas aqui. Logo, se você executa a pena antes do trânsito em julgado, você tem o risco de perpetrar um enorme erro judiciário irreparável. E o Estado brasileiro não está vocacionado a reparar erros do Judiciário. Não é da nossa praxe, não é da nossa tradição, nunca foi e nunca será", afirmou ao G1.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se manifestou contra a decisão, chamando a atenção para o "alto índice de reforma de decisões de segundo grau pelo STJ e pelo próprio STF".

"A entidade respeita a decisão do STF, mas entende que a execução provisória da pena é preocupante em razão do postulado constitucional e da natureza da decisão executada, uma vez que eventualmente reformada, produzirá danos irreparáveis na vida das pessoas que forem encarceradas injustamente", diz a nota.
"O controle jurisdicional das cortes superiores mostra-se absolutamente necessário à garantia da liberdade, da igualdade da persecução criminal e do equilíbrio do sistema punitivo, ao que a Ordem permanecerá atenta e atuante", conclui o texto.

Sabe Deus, quase não tenho amigos


Lembrei hoje vendo um filme. Mulheres - O Sexo, com Meg Ryan e Annette Bening. O enredo fala de uma mulher traída pelo marido que decepciona-se com uma amiga que conta tudo para uma colunista de fofocas. Depois da relação ficar abalada, passa um tempo e as duas se reencontram e descobrem que ainda são amigas.


Foi aí que lembrei que eu quase não tenho amigos. Já desconfiava a muito tempo.


Foi revelador para mim. Pois as imagens passaram em minha mente. Tenho colegas. Colegas motociclistas, colegas de trabalho, vizinhos que conversam vez em quando comigo, colegas de academia, colegas de hidroginástica. Mas amigo mesmo, não tenho.
                        
Tenho minha esposa. Posso dizer que é a melhor amiga que tenho, mas esposa não é a pessoa mais indicada para você contar certas coisas com o perigo dela tomar partido de alguma situação. Mas Marido e mulher são uma amizade diferente. Envolve sexo e cumplicidade.  

Tenho filhos e posso dizer que são amigos. São mais que amigos. E filhos são uma dádiva preciosa que recebemos e não podemos quebrar esses presentes de Deus com assuntos divididos pois  também tem a condição de ouvir e tomar partido. 

Sim, no filme vemos quatro amigas onde uma delas trai a confiança da outra por contar coisas íntimas de uma delas. Mas amizade quando é profunda, existe o perdão. E foi isso que me fez reafirmar a convicção que amigos são jóias raras e não se encontra em qualquer esquina da vida.

Sim Deus, não tive tempo de cultivar amizades. Saí para a luta e deixei tudo pra traz. Pai, Mãe, Irmãos e amizades. Larguei tudo e corri em busca de uma vida melhor para dar uma melhor condição à minha família. 

Foi dessa forma que não tive tempo para cultivar amizades. Tenho conhecidos. Sinto falta de um amigo. Amiga não acredito, pois não existe amizade entre um homem e uma mulher. O que rola entre homem e mulher, é sexo, desculpe-me a franqueza.

Entrei então na religião. Não mencionarei qual, para não ferir sensibilidades. Mas não existe amigos em religiões.
Uma pesquisa recente dentro de alguns grupos religiosos, foi constatado que o espírito harmonioso de uma amizade, inexiste porquanto os contatos de humanos se dão depois de adultos.

Foi constatado que à medida que os membros se ajuntam, pode até existir uma união, mas apenas no local de reunião de adoração. Raro são os casos de amizade fora do templo religioso e quando isso se dá, são identificados como grupinhos e geralmente com o padrão financeiro mais avançado, onde outros da própria seita não têm acesso às suas reuniões sociais.

Quando um membro se afasta por algum motivo, mesmo fazendo parte de um grupinho elitista, passa a ser visto com desconfiança pelos que compõem a seita religiosa e cessa-se a pseudo amizade.


Uma revista religiosa no ano de 2001 diz que os brasileiros fazem agora menos amizades do que dez anos atrás, imagine hoje. Segundo uma especialista em saúde mental da Universidade de São Paulo, os fatores que levam a isso são a competição acirrada pelo mercado de trabalho, a luta para manter determinado padrão de vida e menos tempo para o lazer. 


Certo diretor-médico do Centro Adventista de Vida Saudável, em São Paulo, chegou a dizer: “Para ter amigos verdadeiros, é preciso partilhar sentimentos, abrir o coração e deixar sair coisas alegres e tristes, fáceis e difíceis. Isto requer tempo e aprofundamento da intimidade afetiva. A maioria das pessoas tem o desejo de se abrir afetivamente, mas sente medo de agir assim. Na dúvida, não arrisca e tem amizades superficiais.”

Sim, temos amizades superficiais e isso não é bom para ninguém. 

Mas tenho o Senhor, Deus. E isso é reconfortante. Pois sei que o Senhor me ouve a qualquer momento, e tenho certeza absoluta que o Senhor não vai dizer para outras pessoas, meus problemas íntimos. Na tua palavra escrita em auxílio espiritual, os hóspedes teus são aqueles que andam sem defeito e praticam a justiça e falam a verdade nos seus corações. E isso o Senhor sabe, pois vê meu coração. Tento e persisto em tentar ser uma pessoa sem defeito perante o Senhor.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A prisão injusta de Paulo de Tarso

Paulo de Tarso, também chamado de Apóstolo Paulo, Saulo de Tarso e São Paulo, foi um dos mais influentes escritores do cristianismo primitivo, cujas obras compõem parte significativa do Novo Testamento.

Existe uma passagem na Bíblia, precisamente no livro de Atos dos Apóstolos capítulos 23 ao 26, onde o Sumo Sacerdote dos Judeus, chamado Ananias e outros líderes Judaicos acusam falsamente São Paulo de estar agitando o povo Judeu contra o governo Romano.

O fizeram por meio de seu advogado, um homem chamado Tértulo, que começou a acusação, elogiando o governador da província chamado Félix, de este ter trazido para os judeus, tranqüilidade e paz e que tinha reduzido bastante o tratamento injusto que sofriam.

Disse para o governador que tinham descoberto que Paulo era um perturbador, sempre levando os judeus, pelo mundo todo, a se revoltarem contra o governo romano e que estava tentando profanar o templo quando tinha sido preso. E que eles teriam lhe dado o que merecia, se Lísias, o comandante da guarnição romana, sediada em Jerusalém não tivesse interrompido a confusão criada.

Esta confusão não tinha sido criada por Paulo e sim pelos judeus da Turquia, que convenientemente para a acusação, não estavam ali presentes, pois seriam desmascarados.

O governador Félix, era bastante versado nas leis judaicas e entendeu de imediato que os judeus acusavam Paulo, por esse ser cristão. Sabia que os cristãos não andavam de um lado pra outro provocando confusões. Disse aos judeus que iria esperar a chegada do comandante que prendera Paulo, para decidir o caso.

Mandou Paulo de volta pra prisão e passou ordens para os guardas que o tratassem bem e deixassem que fosse visitado pelos amigos e que recebesse presentes para tornar mais confortável sua permanência ali.

Félix era um governador corrupto, diz o livro de Atos dos Apóstolos, esperava que Paulo lhe desse dinheiro para solta-lo, pois o manteve encarcerado por sua vontade, por dois anos e quando foi substituído por Pórcio Festo, para ganhar a simpatia dos judeus, deixou Paulo na prisão.

O leitor poderá complementar a estória lendo os capítulos seguintes do livro de Atos dos Apóstolos.


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Petrobras assina contrato da P-75 e P-77

Com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, e da presidenta da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, foi assinado ontem (16/09), no Palácio Piratini, em Porto Alegre, o contrato para construção das plataformas P-75 e P-77 com o Consórcio RIG, formado pelas empresas Queiroz Galvão, Camargo Correa e Iesa.

A companhia concluirá em 2013 oito plataformas que ajudarão no cumprimento da meta de dobrar a produção até 2020. "Temos 90% contratado para que em 2020 tenhamos o dobro do que produzimos hoje, ou seja, 4,2 milhões de barris", afirmou Graça, que também elogiou a indústria naval brasileira: "A curva de aprendizagem é espetacular. Estamos muito próximos de voltar a ser um dos maiores centros de excelência no mundo". 

A presidenta da República Dilma, lembrou que há dez anos ninguém acreditava que o Brasil pudesse ter um polo naval. "O Rio Grande do Sul hoje tem um polo naval que mostra a capacidade e a força de uma política que decidiu que era possível sim produzir no Brasil", afirmou a presidenta, ressaltando ainda a importância do crescimento da indústria brasileira de fornecedores do segmento de petróleo e gás. 


FPSOs P-75 e P-77 

Os FPSOs (plataforma que produz, armazena e transfere petróleo na sigla em inglês) P-75 e P-77, com capacidade de produção de 150 mil barris por dia cada, serão instalados nos blocos da Cessão Onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos, junto com outras duas unidades similares, a P-74 e a P-76. O Consórcio RIG será responsável pela construção de módulos e integração de ambas plataformas. Os serviços serão executados no estaleiro Honório Bicalho, em Rio Grande. 

Os navios destinados à conversão dos cascos da P-75 e da P-77 estão no Estaleiro Cosco, na China, passando por serviços de preparação do casco, e devem chegar ao Rio de Janeiro (RJ) no segundo semestre de 2014, onde serão realizados os trabalhos de conversão, no Estaleiro Inhaúma. Após concluída esta etapa, os cascos seguem para Rio Grande. A P-75 deve chegar a Rio Grande no segundo semestre de 2015 e a P-77, no primeiro semestre de 2016. A expectativa é que sejam gerados aproximadamente 4.400 empregos diretos e indiretos no pico das atividades. O conteúdo nacional contratual previsto é de 65% a 71%. 


Dados da P-75 e P-77:

Processamento de óleo: 150 mil barris/dia (cada)
Compressão de gás: 7 milhões m /dia (cada)
Conteúdo Local: 65% a 71% (cada)
Tratamento de água: 180 mil barris/dia / (cada)
Geração elétrica: 100 MW (cada)
Lâmina de água: aproximadamente 2.100 metros (cada)
Número de linhas de ancoragem: 24 (cada)
Número de rises: 60 (cada)
Tripulação: 110 (cada)
Geração de empregos: aproximadamente 2.200 empregos diretos e indiretos (cada)

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Como anunciamos a glória de Deus?


O grande segredo para quem quer aprender a amar


Não existe solução fácil para o que é difícil. 

O grande segredo para quem quer aprender a amar, não é amar quem já nos ama, tratar bem a quem nos trata bem e assim por diante.

Por isso, pessoas difíceis são o grande achado para treinar amor gratuito. 

Daqueles que a gente sabe que pondo em prática jamais seremos recompensados.

Quando amamos de graça, assemelhamo-nos ao amor de Cristo. 

Quem ama assim, torna-se forte interiormente, aprende a pouco abalar-se com as decepções e amadurece afetivamente pois desenvolve a habilidade de desejar mais amar que ser amado. 

Eis aí a grande porta para o crescimento pessoal e espiritual. 

Só é feliz quem ama assim.