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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O poder consolador


Oh meu Deus!
Senhor vem me socorrer,
Pelo sangue de Jesus,
Que escorreu para morrer.

Para limpar os meus pecados,      
Aliviar com sua luz,
Sua bondade me conduz,
Para uma cura imediata.

Desse mal que me induz,
A morrer inanimado,
E pra longe vai levar,
Para o mais profundo mar.

E que agora vai me curar,
Dessa doença que se abate,
Sobre meu corpo pecador,
Sobre minha mente doente.

Que só enxerga o pavor,
Que se afaste para longe,
E não me deixe sem amor,
Senhor me livre dessa dor.

O amor de Deus impera agora,     
Com o poder consolador,
De seu filho Jesus Cristo,
Que sofreu por mim tanta dor.
(autor: Raul Meneleu)

A via do amor é luz



"Porém, se vivemos na luz, 
como Deus está na luz, 
então estamos unidos uns com os outros, 
e o sangue de Jesus, 
o seu Filho, 
nos limpa de todo pecado."
1 João 1:7 Versão NTLH



Tudo como sempre acreditei está na luz. Quando descobrirmos os caminhos que se encontram nessa grande via, conseguiremos ir a qualquer parte. 
(Raul Meneleu)

Moradas na Mansão

O Padrinho Jesus Cristo,
deu sua vida pra nos salvar,
sua mãe Virgem Maria, 
Escolhida de Jeová.



É Padrinho poderoso,
caminho da salvação,
sua casa e de seu pai,
muitas moradas na mansão.



Assim disse o grande mestre,
se crer tem salvação,
na casa de meu pai,
se encontra a benção.




Da floresta vem ajuda,
Proibido não é não,
Para sábios encontrarem,
Sua mente e coração.


Moradas na Mansão (autor: Raul Meneleu)

EVENTOS MARCANTES DO CARIRI CANGAÇO 2015 – Edição de Luxo.



Saímos de Aracaju um dia antes do inicio desse evento, que de antemão lhes digo, foi maravilhoso! O prazer sorvido e alimentado na ansiedade, sentida a cada quilometro percorrido de nossa viagem, concretizou-se no dia 23 de setembro ao chegar ao hotel escolhido para ser base de Coiteiros, Volantes e Cangaceiros, todos meus amigos. Estava em casa!


Juazeiro é uma cidade, bem comparando, com Jerusalém. Nela encontramos os encantos da religiosidade. Dizem que quem vai a Jerusalém, está arriscando a sentir a “Síndrome de Jerusalém” que é o nome dado a um grupo de fenômenos mentais envolvendo a presença de ideias obsessivas de temática religiosa, delírios ou outras experiências de cunho psicótico que são desencadeadas por alguns que visitam a cidade.

Não cheguei a tanto, mas para essa segunda visita a essa terra abençoada por crendices e milagres, comecei a sentir-me, não um Romeiro Franciscano, mas um participante da confraria CARIRI CANGAÇO, resultado de um sonho de um menino que se encantava com as estórias de cangaceiros e tudo que se relacionava a tais. Alegria pura!

Já no dia primeiro do grandioso encontro, estivemos reunidos na cidade de Crato, no largo da “Refesa” como todo bom cearense chama essa saudosa empresa que foi destruída pelo avanço dos automóveis e caminhões. Ali assistimos o filme “Os Últimos Cangaceiros” do cineasta Wolney Oliveira, que após a apresentação da película, participou de uma “Roda de Conversa” com os participantes. Foi bom demais ouvirmos e aprendermos com ele e mais Manoel Severo, João de Sousa Lima, Neli Conceição e os demais da assistência, ilustres pesquisadores e autores de livros temáticos.

No dia seguinte (24/09/2015) participarmos de uma aula a céu aberto, debaixo de árvores, com o fundo musical de aves canoras do meu Ceará, encarapitadas em seus frondosos galhos, para ouvirmos os professores Heitor Feitosa Macedo e Urbano Silva discorrerem sobre o “Pacto dos Coronéis”. 

Em um seminário itinerante, foi animador, pois no itinerário de visitas guiadas, tivemos também o formidável privilégio de ouvirmos o Professor e também confrade, ‎João Tavares Calixto Júnior, nos guiando pelo percurso da invasão feita por Quinco Vasques, a Lavras da Mangabeira no ano de 1910 e juntamente com os participantes desse grandioso evento, efetuarmos uma verdadeira procissão histórica nas ruas dessa bonita e agradável cidade de Lavras da Mangabeira. Não tem preço!


Quero aqui registrar nossos agradecimentos aos organizadores do Seminário Cariri Cangaço 2015, ao Prefeito, Ilmo. Dr. Gustavo Augusto Lima, à Secretária de Cultura Lavrense Sra. Cristina Couto em fazer-nos parte de tão importante movimento de exaltação á nossa cultura e história.  

Agradeço também ao confrade Manoel Severo, criança a que me referi no inicio, de nos dar a chance de participarmos em seu grandioso sonho de menino. Aqui concluo, pois se falar das outras ocasiões desse evento, ficaria escrevendo até o fim do ano.

Encerro com as palavras do Ilmo. Prefeito de Lavras da Mangabeira a quem me admirou muito, pela hospitalidade e postura de representar quatro gerações de contribuições públicas a essa belíssima e histórica cidade e a seu povo:

"Não existem fronteiras ou limites para alcançarmos nossos objetivos; o que existem são barreiras e desafios insignificantes quando se quer conquistar um sonho." 



sábado, 26 de dezembro de 2015

CANGACEIROS DE FARDA - ALMAS DE LAMA E DE AÇO

Na história do cangaço, não necessariamente a que retrata Lampião e seu bando, sentimos que a violência imperava naquela época e o reflexo de tal, não irradiava somente na figura dos foras da lei mas também daqueles que eram pagos pela sociedade para protege-la.

Lemos em livros de diversos autores que os soldados e seus comandantes eram também de uma ferocidade exacerbada e muitas vezes excediam em maltratar principalmente os pobres, que não dispunham de uma justiça cega, pois a que existia via tudo ao seu redor e escolhia proteger os que tinham dinheiro e poder.

Aqui e acolá fatos hediondos nos são trazidos por livros de escritores e um dos que chama atenção para isso, é um capítulo do livro ALMAS DE LAMA E DE AÇO, onde um dos mais importantes membros da Academia Brasileira de Letras, advogado, professor, político, contista, folclorista, museólogo, cronista, ensaísta e romancista; o cearense Gustavo Barroso (1888-1959), que lhe dá o título de CANGACEIROS DE FARDA, e através de sua experiência pessoal, como Secretário de Estado do Interior, no governo (1914-1916) cearense do general Benjamim Barroso (1859-1933), onde relata a violência dos policiais e a falta de preparo de alguns oficiais.
Fazendo uma comparação com os dias de hoje, podemos notar que praticamente alguns policiais continuam a ser violentos além do necessário, em todos Estados do Brasil, assim como era naquela época. Mas voltemos ao livro.

Gustavo Barroso textualmente lá no ano de 1928, quando escreveu esse livro, já dizia que “são tudo, menos polícias... E que eram organizadas por oficiais do Exército, escolhidos pelas conveniências políticas.”

Nos Estados do Nordeste brasileiro flagelados pelo banditismo, os batalhões de polícia eram chamados de Segurança. Polícia era termo considerado pejorativo. Gustavo Barroso nos conta que eles tinham o mesmo número de companhias e de praças que os do Exército, obedeciam aos mesmos regulamentos de serviço, vestiam-se com quase o mesmo uniforme, eram considerados sua reserva e segundo o autor. “tornam-se inúteis ou prejudiciais para a missão que deviam cumprir.”

Esses soldados eram recrutados geralmente entre os piores elementos da sociedade, “dão guarnição na capital, formam em parada, são revistados no dia sete de Setembro pelo governador, usam grandes galas espaventosas, fornecem capangas disfarçados para surrar jornalistas, empastelam tipografias e, na hora do perigo, derretem-se como por encanto. Conheci uma faustosa polícia dessa natureza, a do presidente Nogueira Accioly, que o deixou sozinho no dia em que o povo de Fortaleza se revoltou. Nunca houvera guarda pretoriana mais apavorante, nem comandante mais entusiasmado. Evaporaram-se aos primeiros tiros de duas dúzias de rapazes do comércio e estudantes...

Até hoje não tiveram os Estados nordestinos um homem de governo que os livrasse do ônus financeiro e moral dessas caricaturas de tropa de linha. Esses aparelhos militares policiais custam milhares de contos e são nocivos. De que forças precisa um presidente nordestino?”

Já naquela época, Gustavo Barroso já defendia um polícia inteiramente civil e não militar. Nos convida para reflexão quando diz: 

“Examinemos a questão com inteligência. O policiamento de sua capital deve ser feito pela guarda-civil. Aliás, esta existe em muitas sedes de governo. Uma companhia de estabelecimento, bem disciplinada, constituída de veteranos de boa conduta, é bastante para a guarda dos edifícios públicos, as guardas de honra e outros serviços de guarnição. Um pequeno esquadrão de cavalaria basta às rondas e escoltas. E, em lugar dos tais Batalhões de Segurança, algumas companhias volantes no interior, de infantaria montada, organizadas semelhantemente à guarda rural, tão famosa, do Canadá, e ao regimento sertanejo de S. Paulo. Homens do sertão, escolhidos a dedo, bem pagos, vestidos à maneira do sertão, montados, armados, equipados e exercitados à sertaneja. Eis ai a única tropa capaz de combater e vencer o cangaceiro. Talvez um dia essa ideia medre na cabeça dum dos administradores daquelas terras e, assim, termine a vergonha de haver polícias piores que os bandidos, provocando à revolta almas enérgicas que descambam para o crime. A ação violenta, injusta e brutal da polícia tem de ser sociologicamente computada entre as causas principais do cangaceirismo.”

Daí então Gustavo Barroso nos dá vários exemplos da sanha violenta de membros da polícia, com reportagens de jornais, e indica notícias do jornal O Ceará de 9 de Agosto de 1929:

"Espancado por nove soldados de polícia, enlouqueceu — Granja 7 — Meu marido foi barbaramente espancado por nove soldados de polícia, ficando muito doente. Depois de tamanha atrocidade, permaneceu trinta e seis horas na cadeia. Dois dias após ao espancamento, ficou louco. Chamado o medico, dr. Jacome de Oliveira, este atribuiu a perturbação mental a fortes pancadas vibradas no crânio. Pedi providências ao dr. chefe de polícia, de quem espero ação enérgica. Rosa Pereira de Lima."

Amanhã, os filhos ou parentes dessa vítima matam o responsável direto por esse espancamento, que não foi punido. Persegue-os a justiça. Eles amontam-se e tornam-se bandidos. Quem os gerou? A polícia.

Outra local da mesma folha:

"Verificou-se, sábado último estúpida cena de sangue, que teve por teatro a pitoresca vila de Guaramiranga e da qual foi vítima o trabalhador de nome João Branco da Silva, com 28 anos de idade, casado, empregado no sítio do dr. Hélio Caracas, naquela localidade." "Achava-se João Branco um pouco alcoolizado, em certa bodega do povoado, acompanhado de um colega de trabalho, quando, apeando-se do cavalo em que vinha montado, entrou inopinadamente no estabelecimento o sargento de polícia Tito, conhecido ali por militar desordeiro e de caráter atrabiliário.
João Branco, nesse momento, encontrava-se com o juízo completamente transtornado pelos vapores alcóolicos.

Ao pedido do amigo para que não mais bebesse, puxou violentamente a faca que trazia no cinto e a cravou com força no balcão, vergando-a até quebrá-la em dois pedaços. Nesse ínterim, apareceu o sargento Tito, que brutalmente agarrou a João Branco pelo braço, enquanto, dando-lhe voz de prisão, lhe encostava no ombro direito o revólver e disparava. Atingido pelo projetil, o desditoso operário conseguiu desprender-se das mãos do militar refugiando-se, em seguida, na residência do merceeiro, próxima à bodega.

Raivoso por não ter satisfeito a sede de sangue que caracteriza os assassinos, o miliciano foi à procura da sua vítima, penetrando na residência do merceeiro, a despeito dos rogos deste, que queria evitar qualquer abalo moral à sua mulher, que se achava de resguardo. Surdo aos pedidos, o violento militar arrastou a João Branco de dentro do quarto onde o mesmo estava escondido, trazendo-o, desse modo, para fora. — "Neste momento não obedeço nem mesmo aos meus superiores", foram as palavras do sargento ao ser-lhe pedida pela segunda vez a vida do operário pelo comerciante.

Sabendo, porém, que o trabalhador era empregado do dr. Hélio Caracas, o furibundo militar largou a sua presa, deixando-a retirar-se para a casa dos seus patrões. O ferido foi transportado, domingo, em automóvel, para Baturité, onde lhe foram facultados os primeiros curativos. A bala alojou-se na região torácica, não tendo sido ainda extraída.

João Branco foi recolhido, anteontem, à Santa Casa, para ser procedida esta operação. A polícia não tomou conhecimento do fato."

Outro caso que Gustavo Barroso nos traz a conhecimento deu-se em Guaramiranga que “não é uma localidade perdida no fundo dos sertões; mas a princesa da serra de Baturité, a Petrópolis de Fortaleza, com estrada de ferro próxima e estrada de rodagem, distando da capital mais ou menos cem quilômetros. O fato, eloquentíssimo, não carece comentários. Os resultados dessas violências são outras violências. No futuro, esse truculento inferior poderá ser assassinado por vingança, como há muito pouco tempo foi morto à porta de sua casa, à noite, dentro de Fortaleza, um tenente de polícia costumeiro a mandar espancar-, desfeitear e prender. 

É ainda o referido jornal que, noticiando o passamento do chefe político sertanejo Isaias Arruda, nos dá esta página viva do cangaço no Ceará: "Pesavam-lhe, como ninguém ignora entre nós, terríveis acusações de chefe de cangaço, de protetor de Lampião e seu sócio, de incendiário da ponte do rio Salgado, de vários assassinatos por ele mandados praticar friamente, na sua maior parte, para a ocultação de hediondos delitos.

Isaias morou no Cedro e Aurora em cujas localidades, com os seus irmãos, abriu varias lutas com os destacamentos locais. Ele e os seus eram tidos como valentes e, por isso mesmo, temidos. Há seis anos mudou-se para Missão Velha. Assumindo o governo o desembargador Moreira e precisando desbancar o partido democrata, começou por ali a tarefa, com a deposição, à mão armada, do coronel Manoel Dantas de Araújo, chefe do mesmo partido, empresa essa que foi confiada a Isaias Arruda, pelo então chefe de polícia, dr. José Pires de Carvalho e pelos dois filhos do presidente. Essa combinação se deu, em 1925, na própria vila de Missão Velha quando se inaugurava a estação da estrada de ferro e quando o coronel deposto recebia, com festas, o presidente do Estado e luzida comitiva que então, foi ao Juazeiro e Crato. Dada a deposição, o coronel Dantas tentou reconquistar seu posto e, então, teve com armas nas mãos, para sua defesa, os seus amigos, de Ingazeiras e Aurora, os Paulinos.

Estes, homens valentes, brancos, eram uns quinze, que formavam urna espécie de guarda para a defesa dos seus interesses, naquele pedaço do nosso sertão onde ainda não raiou o sol da justiça e onde sempre imperou o direito cio mais forte.

Isaias, que com eles mantinha relações de amizade, dada aquela atitude ao lado do coronel Dantas, passou a hostiliza-los, contando para isso não só com os seus cangaceiros como, francamente, com a força pública. Invadindo Ingazeiras certa vez à frente de bandidos e soldados, conquistou-a, roubou-lhe as mercadorias de quatro lojas e ateou fogo nas suas casas, naquele povoado. Numa emboscada, posteriormente, dirigida por José Gonçalves, delegado de polícia de Missão Velha, foi assassinado João Paulino, o chefe do bando. Depois seguiram-se os assassinatos de outros Paulinos e de três moradores seus.

Continuando a tremenda perseguição, os Paulinos restantes, com as suas famílias, mudaram-se para a Paraíba, onde, em Princesa, se sentiram garantidos sob a proteção do deputado estadual coronel José Pereira. Dois desses, passado algum tempo, vieram da Paraíba à Fortaleza.

Vieram pedir garantias ao governo para reverem os seus haveres, propriedades e gados em Aurora e Ingazeiras. O governo não lhes prestou a devida atenção, tendo eles ainda sido presos aqui pelo tenente Manoel Gonçalves de Araújo, então inspetor de veículos e cunhado de Isaias.

Não obstante isso, esses dois Paulinos conseguiram ir à sua terra, às escondidas, e lá verificaram que nada mais possuíam. Tudo que lhes pertencia, os gados, móveis, etc., haviam sido roubados!

As casas, os currais, os cercados, haviam sido devorados pelo fogo. Naquelas paragens ninguém há que desconheça estes fatos.
Agora eis que Antonio e Francisco Paulino cortaram a Isaias Arruda, o fim da sua existência."


Gustavo Barroso finaliza esse capítulo dizendo: "Os exemplos mostram que os bandidos sertanejos quase sempre procuram fazer com suas mãos a justiça que lhes negaram magistrados, policias e governos. De mim sei que, na maioria dos casos, prefiro os cangaceiros sem farda aos cangaceiros de farda. Aqueles são muitas vezes almas de aço. Estes raramente não são almas somente de lama."

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O QUE A RELIGIÃO FORMAL QUER DE VOCÊ?

Antes de mais nada darei a resposta: 

DINHEIRO!


“Cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto.” — Lucas 6:44

“Há mansões nesse lindo país”. O hino evangélico foi levado ao pé da letra quando pastores passaram a adquirir casas luxuosas na Flórida e no Brasil. Condomínios de luxo, prédios em bairros nobres, compõem o patrimônio da corrupção. Não só, porque dízimos e ofertas geram proventos de milhões para os parentes dos dirigentes e laranjas eclesiásticos que levam dinheiro para contas no exterior. Uma família milionária distribui as benesses a privilegiados."
(A Gazeta, ES – 08/fev/2012).  


Para os novos evangélicos, “religião é dinheiro”, enquanto cometem abusos evidentemente consentidos contra a comunidade de fieis. O momento é identificado como “grandes igrejas, grandes negócios”. 


Preocupações com a honestidade civil, cidadania, justiça e a solidariedade para com os fracos, desaparecem enquanto a “graça” materializada em moeda sonante é distribuída por mãos levianas. O “perdão” eclesiástico, obtido em prestações, dízimos e ofertas compulsórias, cessa quando o fiel para de pagar, ou ele tem que se endividar mais para continuar no sistema.


Jesus forneceu um padrão para nos ajudar a examinar a religião de modo imparcial. Ele disse: “Cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto.” (Lucas 6:44) Assim, ao analisar determinada religião, pergunte-se: Que frutos ela produz? Por exemplo, seus líderes religiosos dão muita importância ao dinheiro? Seus membros seguem os princípios bíblicos quanto à moral?

João 6:15 diz que Jesus, sabendo que estavam para vir pegá-lo a fim de fazê-lo rei, retirou-se novamente para o monte, sozinho e não quis nenhum cargo político. São Paulo em 1 Timóteo 2:1, 2 admoestou os cristão a fazerem súplicas, orações, intercessões e agradecimentos com respeito a todo tipo de pessoas, com respeito a reis e a todos os que estão em altos postos, a fim de que "continuemos a levar uma vida calma e sossegada, com plena devoção a Deus e seriedade" e em sua carta aos romanos nos deu uma idéia como ser cristão, usando como exemplo a religião judaica: 

"Porque não é judeu quem o é por fora, nem é a circuncisão algo feito por fora, na carne.  Mas judeu é quem o é no íntimo, e a sua circuncisão é a do coração, por espírito, e não por um código escrito. O louvor dessa pessoa vem de Deus, não de homens." ROMANOS 2:28, 29

Temos três instruções a partir desta passagem:

- A religião formal não é religião, e um cristão formal não é um cristão do ponto de vista de Deus;

- Que o coração é a base da verdadeira religião e que o verdadeiro cristão, o é no coração;

- Que a pessoa que é cristã não terá o "louvor do homem, mas de Deus".

Portanto devemos nos lembrar das palavras bíblicas proferidas por JESUS CRISTO: 

“Ninguém pode trabalhar como escravo para dois amos . . . Não podeis trabalhar como escravos para Deus e para as Riquezas.”   - MATEUS 6:24.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Os mistérios do cangaço

Os mistérios do cangaço perduram até os dias de hoje. Sabemos por entrevistas feitas por autores de livros sobre o assunto, com cangaceiros vivos que escaparam do cerco na Grota do Angico, as grandes surpestições a que devotavam fé e crendices.

Mas mesmo depois de mais de 50 anos de alguns acontecimentos, o autor do livro LAMPIÃO EM SERGIPE, Alcino Alves Costa (1940-2012) ao efetuar pesquisas a locais de combates, entrevistar coiteiros e cangaceiros, casinhas de oração, igrejas, casas velhas de fazendas onde aconteceram histórias do cangaço e mais, fotografar tudo que servia como provas dos fatos narrados em seus livros, deparou-se com mistério.

Foi no ano de 1996 quando acompanhado de um fotógrafo, foi até à fazenda Capoeira de propriedade de Julião do Nascimento, pai de Zé Julião, cujo nome no cangaço era Cajazeira.

Ao chegarem nos escombros da casa antiga, visuarizaram uma caatinga vigorosa que protegia o local de um dos coitos prediletos dos cangaceiros.
Tiradas as fotos, os dois retornaram para Poço Redondo e em alguns dias depois Alcino as recebe. Seriam usadas em seu livro LAMPIÃO ALÉM DA VERSÃO. Os anos foram passando depois de editada a obra e em 2002 um vereador de Poço Redondo, Jorge Feitosa, ao olhar as fotos que ilustravam o vídeo, o procurou para saber quem eram as pessoas da fotografia ao lado.

Alcino nunca tinha notado aquelas duas pessoas, um casal de cangaceiros. Não sabia como estavam na foto. As pessoas que ele pesquisara já tinham morrido a mais de meio século. Será que o espírito de Zé Julião e sua esposa Enedina, morta em Angico, vieram visita-los na fazenda Capoeiras e sejam seus guardiões?

Alcino Costa em seu livro LAMPIÃO EM SERGIPE, assegurou que apenas ele e o fotógrafo que se chamava Deninho, se encontravam naquele local.
Para os céticos, isso chama-se Mensagem Subliminar. Segundo os estudiosos, o conceito de mensagem subliminar não tem base científica, por que subliminar não é subentendido.

Subliminar é o que não é visto conscientemente; se viu, deixou de ser subliminar. Uma imagem ou uma ideia sugerida, nas entrelinhas, sutil ou periférica não é subliminar.

Por isso deixo para os amigos leitores, a conclusão do assunto. Mas lembrem-se que segredos e mistérios existem entre o céu e a terra, muito mais que possamos imaginar em nossos conhecimentos científicos e empíricos.