Depois de três semanas fora do Brasil e longe de Aracaju, ontem, sábado dia 13 de abril, fui ao mercado como sempre faço. Fui acertar a dispensa com comestíveis para gatos, cachorros, papagaio, periquitos, calopsitas e para gente. A família continua grande, embora eu more somente com minha querida esposa nesse enorme recanto que é Caiçara dos Rios dos Ventos.
Fora as visitas dos sagüins, rolinhas e outros pássaros que aproveitam nosso quintal para um descanso que os humanos em outros locais da comunidade do bairro não lhes dão e alimentam-se de serigüelas, pitangas, castanholas, goiabas, acerolas, mangas, cajus, none e também com o alpiste dos nossos pássaros. Até mesmo um pica-pau que vez em quando nos visita, aproveita a calma de nosso paraíso particular.
Visitei no mercado, algumas bancas de venda de produtos (farinha, feijão, comida para pássaros, gatos e cachorros, castanhas do pará e de caju, frutas exóticas como carambolas, pitombas, jabuticabas, peixe e camarão, ostras e lambretas. Tudo isso, nas vendas de pessoas que conheço a mais de 30 anos quando o mercado ainda era o antigo.
Ontem mesmo fiz os camarões pra "negrada" aqui em casa beber cerveja junto comigo e pode crer, ficou delicioso, com caldo pra beber com uma pimentinha que eu trouxe dos EUA e nessa andança todo ainda tive tempo de papear e aproveitei e fui ao sebo do Fumaça.
Conversamos e rimos das coisas da vida. Conhecí sua "patroinha", uma senhora distinta, que tinha ido à banca com um dos filhos dele. Ele me mostrou algumas coisas que tinha adquirido recentemente e terminou por me mostrar fotos do passado de sua vida. Uma graça. Carnavais passados ele se fantasiava de mulher e caia na gandaia com os amigos. Mesmo já casado e com Netos.
Tirei algumas fotos das fotos, com a permissão dele é lógico. Não se importou que eu mostrasse as fotos das fotos. kkkkkk - pureza d'alma pura, pode crer! Alguma hora em artigo especial, as postarei aqui.
Me disse também que em uma matéria escrita pelo Geraldo Duarte, jornalista, dicionarista, advogado, administrador, maçom de nível 33 e figura humana ímpar, que mora em Fortaleza/CE falara em um de seus artigos do Jornal da Cidade, aqui de Aracaju, que ele tinha sido "trocador" de ônibus. Não conheço essa matéria. Daí expliquei pra ele, que no Ceará, "cobrador" de ônibus são chamados de "trocadores" - demos boas risadas pois ele não sabia disso e aqui em Sergipe usa-se "cobrador". Fiquei de dizer isso para o Duarte e o fiz ainda hoje em e-mail resposta de uma pergunta feita por ele. Inclusive mandei as duas fotos do Fumaça, fantasiado no carnaval de Sergipe. O Fumaça autorizou.
