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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Ressurreição

A história da humanidade contém diversos relatos sobre pessoas que voltaram à vida depois de serem ressuscitadas. Inicialmente teceremos comentários sobre os milagres bíblicos que estão registrados nesse livro judaico/cristão. 


A Bíblia usada para esse artigo, é a Tradução Brasileira.

Na Bíblia, a palavra traduzida como “ressurreição” vem do termo grego anástasis, que vem a significar “se levantar” ou “ficar de pé novamente”. Por isso que se diz que, quando uma pessoa é ressuscitada, ela é “levantada” dentre os mortos e volta a ser a pessoa que era antes. Em 1 Coríntios 15:12, 13 São Paulo diz textualmente "Ora, se se prega que Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? Mas, se não há ressurreição de mortos, nem Cristo foi ressuscitado; e, se Cristo não foi ressuscitado, é logo vã a nossa pregação, é também vã a vossa fé."

A palavra “ressurreição” não aparece nas Escrituras Hebraicas, também conhecidas como Velho Testamento, mas o ensino sim. Por exemplo, Deus prometeu por meio do profeta Oseias: “Resgatá-los-ei do poder do Sheol; remi-los-ei da morte. Onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó Sheol, a tua destruição? O arrependimento será escondido dos meus olhos.” — Oseias 13:14

Também em outras passagens do VT encontramos em Jó 14:13-15; Isaías 26:19; Daniel 12:2, 13.

No Antigo Testamento encontramos os seguintes relatos:

O filho da viúva (1 Reis 17.17-24)
Depois dessas coisas, adoeceu o filho da mulher, dona da casa, e a sua doença foi tão grave, que não lhe ficou mais fôlego. Então, disse ela a Elias: Que tenho eu contigo, ó homem de Deus? Vieste a mim para trazeres à memória o meu pecado e para matares a meu filho! Ele lhe disse: Dá-me teu filho. Tomou-o do seu regaço, e levou-o para cima, à câmara, onde ele mesmo assistia, e pô-lo em cima do seu leito. Clamou a Jeová e disse: Ó Jeová, meu Deus, trouxeste também o mal sobre a viúva em cuja casa assisto, matando-lhe o filho? Estendeu-se sobre o menino três vezes, e clamou a Jeová, e disse: Ó Jeová, meu Deus, faze que a alma deste menino torne a entrar nele. Jeová ouviu a voz de Elias, e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu. Elias tomou o menino, e desceu-o da sua câmara à casa, e entregou-o à sua mãe, e disse: Vê! Teu filho vive! Então, disse a mulher a Elias: Agora, sei que tu és um homem de Deus e que a palavra de Jeová na tua boca é verdade.

O filho da mulher sunamita (2 Reis 4.32-37)
Tendo Eliseu chegado à casa, eis que o menino estava morto e posto em cima da sua cama. Entrou, cerrou a porta sobre eles ambos e orou a Jeová. Subiu à cama, deitou-se sobre o menino, e pôs a boca sobre a boca dele, os seus olhos sobre os olhos dele, as suas mãos sobre as mãos dele, e encurvou-se sobre ele; e cobrou calor a carne do menino. Então, desceu e deu duas voltas pela casa; depois, subiu e encurvou-se sobre ele; o menino espirrou sete vezes e abriu os olhos. Chamou a Geazi e disse: Chama essa sunamita. Ele a chamou. Quando ela se lhe apresentou, disse ele: Toma teu filho. Então, ela entrou, lançou-se aos pés dele e prostrou-se com o rosto em terra; tomou a seu filho e saiu.

O homem que foi encostado nos ossos de Eliseu (2 Reis 13.20-21)
Morreu Eliseu e sepultaram-no. Ora, as tropas dos moabitas invadiram a terra, à entrada do ano. Aconteceu que, enquanto estavam enterrando um homem, viram uma tropa e lançaram o homem no sepulcro de Eliseu; tanto que ele tocou os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés.

No Velho Testamento encontramos esses relatos:

O filho duma viúva (Lucas 7.11-15)
Em dia subsequente, dirigia-se Jesus para uma cidade chamada Naim, e iam com ele seus discípulos e uma grande multidão. Ao aproximar-se ele da porta da cidade, eis que levavam para fora um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e vinha com ela muita gente da cidade. Logo que o Senhor a viu, compadeceu-se dela e disse-lhe: Não chores! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Moço, eu te mando: levanta-te! Aquele que havia estado morto sentou-se e começou a falar; e Jesus o entregou à mãe dele. Todos ficaram cheios de medo e glorificaram a Deus, dizendo: Um grande profeta levantou-se entre nós; e: Deus visitou ao seu povo. A notícia disso se divulgou por toda a Judeia e por toda a circunvizinhança.

 A filha de Jairo (Lucas 8.41-42; 49-55)
Veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga, e, prostrando-se aos pés de Jesus, suplicou-lhe que chegasse à sua casa, porque tinha uma filha única, de cerca de doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, a multidão o apertava.
Quando ele ainda falava, veio uma pessoa da casa do chefe da sinagoga, dizendo a este: Tua filha morreu, não incomodes mais o Mestre. Ouvindo isso, disse-lhe Jesus: Não temas; crê somente, e ela será salva. Tendo chegado à casa, não permitiu que ninguém entrasse com ele, senão Pedro, João, Tiago e o pai e a mãe da menina. Todos choravam e a pranteavam. Mas ele disse: Não choreis; ela não está morta, mas sim dormindo.
Riam-se dele, porque sabiam que ela estava morta. Porém ele, tomando-a pela mão, disse em voz alta: Menina, levanta-te. Voltou o seu espírito, e ela se levantou imediatamente; e ele mandou que lhe dessem a ela de comer. Seus pais encheram-se de pasmo; e ele lhes advertiu que a ninguém contassem o que havia acontecido.

Lázaro, amigo de Jesus (João 11.1-44)
Assim falou e depois lhes disse: Nosso amigo Lázaro dorme, mas vou despertá-lo do sono. 12Disseram-lhe, então, os discípulos: Senhor, se dorme, ficará bom. Jesus tinha falado da morte de Lázaro; mas eles supunham que falasse do repouso do sono. Disse-lhes, pois, Jesus abertamente: Lázaro morreu; 
Os judeus, então, diziam: Vede como ele o amava! Mas alguns deles disseram: Não podia este homem, que abriu os olhos ao cego, fazer que este não morresse? Jesus, gemendo outra vez em si mesmo, foi ao túmulo; era este uma gruta, a cuja entrada estava posta uma pedra. Jesus disse: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, ele já cheira mal; porque está morto há quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram, então, a pedra. Jesus, levantando os olhos, disse: Pai, graças te dou que me ouviste. Eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa desta multidão que me cerca, a fim de crerem que tu me enviaste. Tendo assim falado, clamou em alta voz: Lázaro, sai para fora! Saiu aquele que estivera morto, ligados os pés e as mãos com faixas e envolto o seu rosto em um lenço. Disse-lhes Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.

Muitos santos que haviam morrido, depois da morte de Jesus (Mateus 50-53)
De novo, dando Jesus um alto brado, expirou. O véu do santuário rasgou-se em duas partes de alto a baixo, tremeu a terra, fenderam-se as rochas, abriram-se os túmulos e muitos corpos de santos, já falecidos, foram ressuscitados; e, saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na Cidade Santa e apareceram a muitos.

Do próprio Jesus (Mateus 28.1-10)
No fim do sábado, ao alvorecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. Eis que tinha havido um grande terremoto; pois um anjo do Senhor descera do céu, e, chegando-se ao sepulcro, removera a pedra, e sentara-se sobre ela. A sua aparência era como um relâmpago, e a sua veste, branca como a neve. Os guardas, receosos dele, tremeram e ficaram como mortos. Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; porque sei que procurais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque ressuscitou, como disse; vinde e vede o lugar onde ele jazia. Ide depressa dizer a seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galileia; lá, o vereis. Olhai que vo-lo tenho dito. Elas deixaram apressadamente o túmulo, tomadas de medo e grande gozo, e foram correndo avisar os discípulos. Eis que Jesus as encontrou e lhes disse: Salve! Elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e adoraram-no. Então lhes disse Jesus: Não temais; ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galileia e lá me hão de ver.

Da discípula Tabita (Atos 9.36-43)
Havia em Jope uma discípula por nome Tabita, que quer dizer Dorcas; ela estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. Naqueles dias, adoecendo ela, morreu; e, depois de a lavarem, puseram-na no cenáculo. Como Lida era perto de Jope, os discípulos, ouvindo que Pedro se achava lá, enviaram-lhe dois homens e rogaram-lhe: Não te demores em vir ter conosco. Pedro levantou-se e foi com eles. Tendo chegado, conduziram-no ao cenáculo; e todas as viúvas cercaram-no, chorando e mostrando-lhe túnicas e capas que Dorcas fazia, enquanto estava com elas. Mas Pedro, tendo feito sair a todos e pondo-se de joelhos, orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se. Ele, dando-lhe a mão, levantou-a; e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva. Isso se tornou conhecido por toda Jope, e muitos creram no Senhor. Pedro ficou em Jope por muitos dias, em casa de um curtidor chamado Simão.

De Êutico, o jovem que dormiu e morreu durante o sermão de Paulo (Atos (20.9-10).
Um moço chamado Êutico, que estava sentado na janela, adormecendo profundamente enquanto Paulo prolongava mais o seu discurso, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto. Descendo Paulo, debruçou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não façais alvoroço, pois a sua alma está nele. Então, subiu, partiu o pão e comeu, e falou-lhes largamente até o romper do dia; e assim se retirou. Levaram o moço vivo e ficaram muito consolados.

Nos tempos atuais o que temos como testemunho a respeito da ressurreição?

Um médico defende que uma pessoa pode ser ressuscitada várias horas depois do seu coração parar de bater. Será que isto pode mudar a forma como encaramos a morte? Vejamos essa experiência que se deu com uma idosa britânica de 63 anos.

Carol Brothers não consegue lembrar-se da hora em que «morreu», há três meses.
«Eu sei que era uma sexta-feira, na hora do almoço, porque tínhamos acabado de voltar do supermercado», conta a britânica de 63 anos. «Mas não me lembro de ter saído do carro.»
Já o seu marido David tem memórias muito mais claras daquele dia. Ele abriu a porta de casa e viu a mulher caída no chão, ofegante e pálida.
Carol acabara de sofrer uma paragem cardíaca. Por sorte, um vizinho conhecia os procedimentos básicos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e rapidamente começou a pressionar o seu tórax repetidas vezes na tentativa de reanimá-la.
Os paramédicos chegaram logo em seguida e, em algum momento entre 30 e 45 minutos depois do ataque cardíaco, o coração de Carol voltou a bater.
«Apesar de 45 minutos ser um tempo enorme que levaria muitas pessoas a acreditarem que ela estaria morta, hoje sabemos que há pessoas que voltaram a vida três, quatro, cinco horas após morrerem e depois disso tiveram vidas normais», diz o médico Sam Parnia, director de pesquisa sobre ressuscitação na Stony Brook University, em Nova Iorque.
Muitas pessoas consideram uma parada cardíaca como sinônimo de morte, diz ele. Mas muitas vezes não é o fim.
Parnia é autor do livro «Lazarus Effect» («O Efeito de Lázaro», em tradução livre, uma alusão à passagem bíblica que relata que Jesus ressuscitou Lázaro quarto dias após a sua morte). Ele explica que depois de o cérebro parar de receber oxigênio através da circulação sanguínea, não morre imediatamente, mas entra em estado de hibernação, uma forma de se defender do processo de decomposição.
E o «acordar» desse estágio de hibernação pode ser o momento mais crítico de todos, já que o oxigênio pode tornar-se tóxico para o cérebro.
O efeito, compara Parnia, é como o de um tsunami após um terremoto, e a melhor resposta é arrefecer os pacientes, de 37ºC para 32ºC.
«A razão pela qual a terapia de arrefecimento funciona bem é porque desacelera a decomposição do cérebro», diz Parnia.
E foi nesse momento que Carol Brothers teve sorte. Depois de o seu coração voltar a bater, ela foi transferida para um helicóptero, onde um médico arrefeceu-a utilizando embalagens de comida congelada que ela havia acabado de comprar.
Depois de dias em coma na UTI, durante os quais exames sugeriam que ela estava com morte cerebral, Carol acordou.
«Ela disse-me cinco palavras», relembra a filha Maxine. «Estou a voltar para casa», teria dito Carol, sussurrando. (Leia essa experiência AQUI)

As instruções dadas a Moisés durante a estada no monte Sinai foram, em grande parte, de natureza médica. 

Cinco capítulos no Levítico e muitas passagens em Números são devotados a procedimentos médicos, diagnóstico e tratamento. "Curai-me, Iavé, e serei curado", diz Jeremias (17:14); "Minha alma abençoa Iavé, que cura todos os meus males", em Salmos (103:1-3). Por causa de sua piedade, o rei Ezequias não apenas foi curado de uma doença fatal pela palavra de Iavé, mas também ganhou mais quinze anos para viver (II Reis, capítulo 19). Iavé não apenas era capaz de curar e aumentar a vida, mas também podia (por intermédio de seus anjos e profetas) reviver os mortos; um exemplo extremo foi providenciado pela visão de Ezequiel de ossos espalhados e secos que voltavam à vida, sua morte ressurgida pela vontade de Iavé.

Temos muitos outros exemplos bem antes da Bíblia ser escrita, tais como os relatos egípcios da ressurreição de Osires, registrados nos acervos e painéis dos templos egípcios antigos. 

Zacharias Sitchin em seu livro Encontro Divino, feito a partir de seus conhecimentos da literatura suméria, encontrou muitos relatos como por exemplo o do "conhecimento biológico-médico com essas capacidades era atribuição de Enki, e ele passou esse conhecimento para dois de seus filhos: Marduk (conhecido como Rá no Egito) e Tot (a quem os egípcios chamavam de Tehuti, e os sumérios de NIN.GISH.ZIDDA ¬"Senhor da Árvore da Vida"). Em relação a Marduk, muitos textos babilônicos se referem às suas habilidades de cura; porém - conforme revelado por sua queixa ao pai - ele possuía poderes de cura, mas não o de reviver os mortos. Por outro lado, Tot possuía tal sabedoria que empregou-a em uma ocasião para reviver Hórus, filho do deus Osíris e de sua esposa-irmã Ísis. Segundo o texto hieroglífico que lida com esse acontecimento, Hórus foi picado por um escorpião venenoso e morreu. Sua mãe, então, apela para "o deus das coisas mágicas", Tot desce dos céus num barco espacial e devolve a vida ao menino.

Quando chegou o momento da construção e do equipamento do Tabernáculo no deserto do Sinai, e depois mais tarde, no Templo de Jerusalém, Iavé demonstrou um conhecimento impressionante de arquitetura, alinhamentos sagrados, detalhes decorativos, uso de materiais e procedimentos de construção, chegando ao ponto de mostrar aos terrestres envolvidos modelos em escala do que Ele havia projetado ou desejado. Marduk não era conhecido por uma sabedoria tão ampla; porém Tot/Ningishzidda era. No Egito, ele era chamado de guardião dos segredos da construção de pirâmides, e como Ningishzidda foi convidado para ir até Lagash a fim de ajudar a orientar, projetar e escolher materiais para o templo construído para Ninurta.

Outro ponto de congruência entre Iavé e Tot é o assunto do calendário. O primeiro calendário egípcio foi atribuído a Tot, e quando, ao ser expulso do Egito por Rá/Marduk, foi (segundo nossas descobertas) para a América Central, onde foi chamado de "Serpente Alada" (Quetzalcoatl), ele criou lá os calendários maia e asteca. Como fica claro pelos livros bíblicos do Êxodo, Levítico e Números, Iavé não apenas mudou o ano-novo para o sétimo mês como também instituiu a semana, o sabá e uma série de feriados. Curador; ressuscitador dos mortos que desceu num barco do céu; Arquiteto Divino; grande astrônomo e projetista de calendários."

Imaginem que esses relatos, existiam muito antes da Bíblia ser escrita. Supomos que o grande pai da nação israelita, Abraão, tomou todos esses conhecimentos adquiridos em sua cidade UR da Caldéia quando saiu dela por ordem de Iavé, e repassou esses conhecimentos através de relatos verbais até chegar a Moisés, que escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia.

Eis o que por enquanto escrevo sobre a capacidade divina de ressurgir mortos através da ressurreição.