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domingo, 26 de fevereiro de 2023

ESTATÍSTICA DOS PERSONAGENS DA SAGA CANGAÇO


ESTATÍSTICA DOS PERSONAGENS DA SAGA CANGAÇO.*
Por Raul Meneleu

Por que os matadores de Lampião e os que comandaram três volantes, que o mataram, não são tão famosos como ele?
Por que esses não são tão falados nos livros de cangaço?
Agora me respondam: por que nenhum desses não são tão famosos como aquele que perseguiram?
Vejam esta estatística feita em 13 de julho de 2020:

·      O nome “Cangaceiro Lampião” tem aproximadamente 35.200 resultados na plataforma de busca Google.
·      Quando associamos “Lampião e Maria Bonita” temos aproximadamente 523.000 resultados.

·      Somente "Cangaceira Maria Bonita" temos aproximadamente 5.700 resultados.

·      Já o nome “Cangaceira Dadá”, existem aproximadamente 1.480 resultados.

·      O “Cangaceiro Corisco” tem aproximadamente 8.360 resultados.

Convenhamos que tanto Dadá quanto Zé Rufino, viveram bastante para contarem suas histórias.
Mas nenhum deles chegou individualmente a resultados como o de Lampião e Corisco, que morreram respectivamente em 1938 e 1940.
Já “Cangaceira Maria Bonita” tem 5.700 resultados e “Cangaceira Dadá” 1.480 citações. Maria Bonita morreu com 27 anos e Dadá com 78 anos.




Agora vejamos a pesquisa com os perseguidores de Lampião:
·      “Coronel Manoel Neto” aproximadamente 698 resultados, viveu 78 anos.

·      “Zé Saturnino” aproximadamente 9.720 resultados. Mas convenhamos que apenas esse nome pode abranger outros homônimos.


·      Já o nome “Tenente Zé Rufino”, encontramos 3.060 resultados.


·      “Tenente Davi Jurubeba” aproximadamente 129 resultados.

·      “Neco de Pautília” aproximadamente 2.590 resultados. Morreu aos 101 anos.



·      “Tenente João Gomes de Lira”, morreu em 2011 aos 98 anos, 3.730 resultados.


·      “Tenente João Bezerra” com  aproximadamente 6.450 resultados foi o comandante da Volante que matou Lampião na Grota do Angico em 1938 e viveu até os 72 anos, falecendo em 1970.


“A iconografia produzida por Benjamin – registros fotográficos e filme – não são a única sobre o cangaço, mas por sua extensão contribuiu enormemente para o conhecimento da história dos cangaceiros no Brasil. É uma comprovação visual da marcante estética dos bandoleiros da caatinga e os trouxe para os jornais e à imaginação popular. Logo os personagens do cangaço passaram a protagonizar lendas do sertão, canções e cordéis populares e, apesar de sua violência, Lampião tornou-se, para muitos, uma espécie de mártir dos oprimidos. As notícias chamavam atenção ou para a crueldade dos cangaceiros ou a sua bravura. Seriam bandidos ou heróis?” – Fonte: Brasiliana.

·      *Pesquisa efetuada no site de buscas Google em 13 de julho de 2020.