Ancelmo Gois nascido na cidade de Frei Paulo, em Sergipe, no ano de 1948 é um jornalista e
colunista brasileiro. Ainda criança foi para Aracaju. Trabalhou na Gazeta de Sergipe. Durante muitos anos assinou o
Informe JB, no Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro.
Mantém uma coluna diária no jornal O Globo, um dos principais
do país, vendido no Rio de Janeiro. Em sua coluna, Ancelmo fala sobre assuntos
diversos do Rio de Janeiro e do Brasil, através de notas curtas que ocupam meia
página do noticioso diário. Durante anos escreveu coluna semelhante na revista
Veja. Sua coluna está dentre as mais lidas na cidade do Rio de Janeiro [carece
de fontes?], e comumente dá furos sobre o mercado financeiro e imobiliário,
além de noticiar fatos culturais e eventos artísticos e também aqueles que são
parte do modo de ser do carioca.
Abaixo sua entrevista, em matéria sobre os 70 anos da morte de Virgulino Ferreira da Silva, o famoso LAMPIÃO, o Rei do Cangaço. Nesta primeira parte ele entrevista Vera Ferreira, neta de Lampião e Maria Bonita. Logo depois da entrevista co Vera Ferreira, ele se dirige à cidade de Piranhas em Alagoas, onde defronte à prefeitura da cidade ele conversa com Vera Barroso, socióloga, jornalista e apresentadora de televisão. É neta do jornalista e escritor Gustavo Barroso (1888-1959), fundador e primeiro diretor do Museu Histórico Nacional (MHN), em 1922, e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), eleito em 1923.
Reportagem essa entrecortada com passagens da vida real de Lampião e Maria Bonita e cangaceiros em seu dia a dia, filmados por Benjamim Abrahão, fotógrafo amador que embrenhou-se na caatinga para fotografar e filmar Lampião e seu bando de cangaceiros.
PARTE 1
Na parte 2 da entrevista sobre Lampião e seu bando de cangaceiros, a jornalista Vera Barroso faz uma visita ao Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e entrevista seu presidente que mostra diversos objetos de Lampião. Também temos logo após a entrevista de Anselmo Góis com o escritor, pesquisador e historiador do cangaço, Frederico Pernambucano de Melo.
PARTE 2
Na parte terceira, temos Anselmo Góis no Museu do Folclore no Rio de Janeiro entrevistando a antropóloga, pesquisadora e professora da universidade do estado, Witegard Barros que teve familiares aprisionados por Lampião. Também Vera Barroso entrevista Raimundo Santa Helena que teve o pai assassinado pelo facínora e a mãe estuprada e marcada com ferro
PARTE 3
Na quarta e última parte da entrevista temos o ator Marcos Palmeira e o teatrólogo Almir Haddad falando sobre a peça em que Lampião e Maria Bonita discutem como marido e mulher, como um casal normal. Encerrando a entrevista com Anselmo Góis conversando com Marcos Palmeira e sendo concluído com cenas verídicas e música de Luiz Gonzaga.
PARTE 4
E a história de Lampião e Maria Bonita cada vez mais tornando-se um marco fincado na literatura nacional, onde proliferam livros, filmes, peças teatrais, dança, música e turismo nas cidades por onde ele e seu bando passou.