Nos idos dos anos do final do século dezoito e inicio do século dezenove, quando o cangaço existia nos sertões do nordeste brasileiro, ouvia-se muitos disparates serem ditos por pessoas de níveis intelectuais mais preparados, pronunciando-se a respeito das mazelas do cangaço, em suas conversas diárias e até mesmo em matérias de jornais locais e também do sudeste do país, dizerem que o nordeste era atrasado pelo infortúnio que os cangaceiros traziam à população.
Os jornais apontavam Virgulino Ferreira como criminoso célere e desalmado e juntamente com ele, cabras de seu bando, que se tornaram tão temidos como Lampião. As famílias abastardas ou não, sofriam na prática e na expectativa, pois principalmente nos idos do Estado Novo, foram desarmados, principalmente na Bahia, onde muitos tiveram de sair do campo para a cidade, como forma de protegerem-se do bandido.
Se a situação era ruim, tornara-se pior pois esse desarmamento deixara os cangaceiros mais a vontade para suas investidas de roubos e assassinatos e o governo totalmente despreparado, não se fazia presente com obras de infra-estrutura.
Se a situação era ruim, tornara-se pior pois esse desarmamento deixara os cangaceiros mais a vontade para suas investidas de roubos e assassinatos e o governo totalmente despreparado, não se fazia presente com obras de infra-estrutura.
Os estados nordestinos, área de atuação desse famigerado bando de cangaceiros, recebiam recursos do governo federal e os desvios de verbas financeiras praticamente não chegavam às forças policiais que combatiam o banditismo totalmente despreparadas onde só restavam de bom a valentia de seus comandantes e comandados e a ânsia de amealhar o dinheiro e joias que os cangaceiros levavam, o que em si já representava atos de corrupção, aceitas pelas autoridades.
Precisou-se de esforços individuais de bravos comandantes militares servindo nos diversos estados nordestinos e também de soldados, cabos e sargentos, para com garra, empreenderem o combate aos cangaceiros, não deixando de falar sobre os civis, que por motivos de vingança, pelo mal que esses cangaceiros fizeram-lhes e às suas famílias, perseguirem tais bandidos por conta própria, arcando com suas próprias despesas.
A corrupção nesse tempo, já reinava assim como nunca deixou de existir até os dias de hoje. Alguns civis e militares, eram cooptados pelos cangaceiros, para que lhes dessem apoio e logística. Foi nesse contexto que Lampião, Rei do cangaço reinou absoluto nas primeiras décadas do século XX. Profundo conhecedor da caatinga, terreno em que se homiziava e combatia, exímio estrategista das ações que promovia contra fazendas e cidades sertanejas, recebeu apoios de coiteiros e coronéis.
Os saques garantiam-lhe a manutenção financeira da logística. Conhecia todas as fontes onde podia se abastecer de água, comida e armamentos e todos os pontos vulneráveis de suas vítimas e das tropas do governo que o perseguiu até matá-lo em uma emboscada em julho de 1938.
As circunstâncias da situação econômica decadente e deplorável da época, a impunidade dos políticos, ricos e dominantes latifundiários, a inépcia do governo aos cruciais problemas fundiários e da seca cíclica que devastava a região, as vítimas foram os sertanejos, maltratados por políticas erradas e pela corrupção política, judicial e policial.
Infelizmente essa situação crônica persiste ainda, sendo mais estampadas para a população graças aos meios de comunicação ofertados pela internet, em seus canais sociais, pois se formos esperar pelo jornalismo das grandes corporações de mídia, que protegem os malfeitos daqueles que apoiam politicamente, jamais saberíamos da ampla garra da corrupção, que continua trazendo violência na cidade e no campo.
Precisou-se de esforços individuais de bravos comandantes militares servindo nos diversos estados nordestinos e também de soldados, cabos e sargentos, para com garra, empreenderem o combate aos cangaceiros, não deixando de falar sobre os civis, que por motivos de vingança, pelo mal que esses cangaceiros fizeram-lhes e às suas famílias, perseguirem tais bandidos por conta própria, arcando com suas próprias despesas.
A corrupção nesse tempo, já reinava assim como nunca deixou de existir até os dias de hoje. Alguns civis e militares, eram cooptados pelos cangaceiros, para que lhes dessem apoio e logística. Foi nesse contexto que Lampião, Rei do cangaço reinou absoluto nas primeiras décadas do século XX. Profundo conhecedor da caatinga, terreno em que se homiziava e combatia, exímio estrategista das ações que promovia contra fazendas e cidades sertanejas, recebeu apoios de coiteiros e coronéis.
Os saques garantiam-lhe a manutenção financeira da logística. Conhecia todas as fontes onde podia se abastecer de água, comida e armamentos e todos os pontos vulneráveis de suas vítimas e das tropas do governo que o perseguiu até matá-lo em uma emboscada em julho de 1938.
As circunstâncias da situação econômica decadente e deplorável da época, a impunidade dos políticos, ricos e dominantes latifundiários, a inépcia do governo aos cruciais problemas fundiários e da seca cíclica que devastava a região, as vítimas foram os sertanejos, maltratados por políticas erradas e pela corrupção política, judicial e policial.
Infelizmente essa situação crônica persiste ainda, sendo mais estampadas para a população graças aos meios de comunicação ofertados pela internet, em seus canais sociais, pois se formos esperar pelo jornalismo das grandes corporações de mídia, que protegem os malfeitos daqueles que apoiam politicamente, jamais saberíamos da ampla garra da corrupção, que continua trazendo violência na cidade e no campo.