Translate

domingo, 1 de junho de 2014

Somos deuses - nem que seja na imaginação.

Eu já gosto de assistir filmes malucos. Entenda como “maluco” esses filmes que o autor mistura presente, passado e futuro, mas não no sentido de lembranças e sim de misturar os acontecimentos e seus personagens poderem viajar no tempo, indo ao passado, outra hora indo ao futuro e voltando ao presente.

Filmes como “Te Amarei Para Sempre” onde o personagem viaja aleatoriamente no tempo sem ter controle para onde ir ou quando. Loucura pura! Henri e Cléa no momento do casamento correm o risco dele desaparecer. Ela sabe da situação dele, desde menininha de 8 anos. Quando na noite de núpcias os dois alegres em sua cama, ele desaparece e ficam somente suas roupas e a aliança.

Tem também o filme “Jump” (Pulo) com Brad Pitt e séries tipo “Ressureição” que são malucos demais. Fora o famoso filme “De Volta Para o Futuro” com Michael J. Fox. Esses filmes mexem com nossa imaginação e talvez isso seja o efeito que a única certeza que temos na vida, a morte, cause-nos.

Há algum tempo, criei uma estória que fala de dois jovens paleontólogos que em incursão pelo interior de Sergipe em busca de materiais líticos, deparam-se com um portal de tempo que os transportam para os tempos em que o cangaceiro Lampião e seu bando acampavam na grota do Angico onde foram mortos. A estória chama-se “Quadrante 45 – Uma viagem no tempo”

Sim, o desconhecido torna-se ficção e nossa mente privilegiada que gosta de brincar de deus, nem que seja na imaginação. Como disse, me amarro nessas loucuras!