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terça-feira, 17 de setembro de 2013

A prisão injusta de Paulo de Tarso

Paulo de Tarso, também chamado de Apóstolo Paulo, Saulo de Tarso e São Paulo, foi um dos mais influentes escritores do cristianismo primitivo, cujas obras compõem parte significativa do Novo Testamento.

Existe uma passagem na Bíblia, precisamente no livro de Atos dos Apóstolos capítulos 23 ao 26, onde o Sumo Sacerdote dos Judeus, chamado Ananias e outros líderes Judaicos acusam falsamente São Paulo de estar agitando o povo Judeu contra o governo Romano.

O fizeram por meio de seu advogado, um homem chamado Tértulo, que começou a acusação, elogiando o governador da província chamado Félix, de este ter trazido para os judeus, tranqüilidade e paz e que tinha reduzido bastante o tratamento injusto que sofriam.

Disse para o governador que tinham descoberto que Paulo era um perturbador, sempre levando os judeus, pelo mundo todo, a se revoltarem contra o governo romano e que estava tentando profanar o templo quando tinha sido preso. E que eles teriam lhe dado o que merecia, se Lísias, o comandante da guarnição romana, sediada em Jerusalém não tivesse interrompido a confusão criada.

Esta confusão não tinha sido criada por Paulo e sim pelos judeus da Turquia, que convenientemente para a acusação, não estavam ali presentes, pois seriam desmascarados.

O governador Félix, era bastante versado nas leis judaicas e entendeu de imediato que os judeus acusavam Paulo, por esse ser cristão. Sabia que os cristãos não andavam de um lado pra outro provocando confusões. Disse aos judeus que iria esperar a chegada do comandante que prendera Paulo, para decidir o caso.

Mandou Paulo de volta pra prisão e passou ordens para os guardas que o tratassem bem e deixassem que fosse visitado pelos amigos e que recebesse presentes para tornar mais confortável sua permanência ali.

Félix era um governador corrupto, diz o livro de Atos dos Apóstolos, esperava que Paulo lhe desse dinheiro para solta-lo, pois o manteve encarcerado por sua vontade, por dois anos e quando foi substituído por Pórcio Festo, para ganhar a simpatia dos judeus, deixou Paulo na prisão.

O leitor poderá complementar a estória lendo os capítulos seguintes do livro de Atos dos Apóstolos.