Quando se vive em um "mundo" criado para sectarizar pensamentos voltados para esse próprio "mundo" termina-se perdendo o contato com o mundo que está ao redor. Quem vive em "mundinhos" geralmente acha que são melhores pessoas que os do "mundão". Aguardam com espectativa sempre adiada, que esse "mundão" arrebente e deliciam-se com isso.
Esqueceram que Deus amou tanto o "mundão" que mandou seu filho para ajudar quando repartiu pão e peixe para alimentá-los, curou cegos, aleijados e doentes mentais.
Imitar esse que Deus mandou e ajudar os pobres tanto os de espírito quanto os que materialmente são desguarnecidos deve ser a meta de cada cristão.
Mas não é isso que a maioria faz. Não gastam seu rico dinheirinho com os pobres. Preferem gastar palavras, que é mais barato e iludir a pobres e ricos prometendo o que Deus não lhes deu.
O problema maior que vejo nas diversas organizações religiosas é que vivem só para o aumento populacional, patrimonial e financeiro delas próprias, sendo algumas, se não a maioria, vendedoras de ilusões de uma vida melhor sob os auspícios de Deus, chegando ao ponto de usarem de lavagem cerebral em seus membros, formando uma linha editorial direcionada e escondendo nos armários os erros cometidos ao longo de suas existências.
O fanatismo religioso forma uma parede invisível que prende os adeptos em grilhões doutrinais, não deixando brechas de avaliação de tais doutrinas, e se algum membro passa a contestar alguma delas é visto e acompanhado pelos que estão à frente.
Se a pessoa continuar a levantar questões são expulsos e os demais membros são incentivados a ter tal pessoa no ostracismo e nem sequer lhe dirigindo a palavra pois se o fizerem serão também expulsos. É a teologia do medo!
Imaginem... se Jesus vivesse nos dias de hoje, não seria aceito dentro dessas organizações e se nascido de pais crentes, seria expulso pois sempre foi contestador de doutrinas humanas e andava com pecadores.
Longe de mim dizer o nome dessas organizações riquíssimas com o suor alheio, que cada um tire suas conclusões e avalie essas igrejas perto de suas casas. Jesus e os apóstolos foram bem claros em afirmarem que pelos frutos de tais, os conheceríamos, se eram mesmo genuínos cristãos ou apenas enganadores que saíram ao mundo para subverter a fé de muitos.
----