Chegou mais um livro. Trata-se de um estudo de caso da vida e pensamentos de Dom Obá II d'áfrica que foi um "tipo de rua" como encontramos quase sempre nas cidades brasileiras. Essa entidade nascida em Lençois-BA.foi oficial do exército na guerra do Paraguai e até terminar seus dias, residia no Rio de Janeiro nas últimas décadas da escravidão.
Para a sociedade branca do Rio de Janeiro, Dom Obá não passava de um homem meio amalucado entre os escravos, libertos e homens livres de cor. Mas era o contrário, conforme irei ler nas páginas do livro. Sei disso antes de ler por ter feito inúmeras consultas através da internet.
Ele era reverenciado por descender de reis africanos e como Príncipe do Povo, fazia o "meio de campo" entre as elites dominantes e a massa brasileira que emergia da desagregação da sociedade tradicional.
O que me levou a essa figura? Tem aquele ditado que diz: Uma Coisa Leva a Outra?
O livro "Chapada Diamantina (ao lado) em sua sexta edição, de meu amigo Renato Luis Bandeira, que fala-nos da ocupação da Chapada desde o século XVI na página 14 no primeiro asterisco fala desse Dom Obá. Foi um pulo da cadeira para o escritório onde fica o computador. Pesquisei e encontrei o livro e o encomendei.
Renato é participante e membro do Cariri Cangaço, onde o conheci na cidade alagoana de Piranhas onde fizemos nosso encontro Cariri Cangaço 2015 para falarmos lógico, de Cangaço.
Bem... agora é só iniciar a leitura assim que terminar de ler o livro do Renato.
Há sim! Adquiri esse livro Dom Obá, no sebo "Estante Virtual" logo após a curiosidade ser despertada, e os Correios entregaram hoje aqui em casa.