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domingo, 29 de janeiro de 2017

O DISTRATO


Quando fui solicitado a decidir sobre o que não sabia e a pessoa que solicitava uma decisão minha, não dizia qual era o assunto, eu não perguntava que assunto era, voltava do sonho e aquilo ficava martelando minha mente. Não foi uma e nem duas vezes que tive esse sonho e encontrava essa pessoa. Deixe-me contar esse sonho 'tin-tin por tin-tin'.

Mania sempre de ao deitar-me à noitinha, fazer intensa meditação sobre assuntos escolhidos, toda vez que escolhia sobre religião, entrava em transe profundo e sonhava com uma senhora, já de bastante idade porem bastante vivaz, com óculos de aro fino, caindo quase na ponta de seu nariz afilado e um pouco longo, que me fazia a pergunta: "O senhor quer desfazer o contrato?"

Talvez pela minha mudeza em querer saber que contrato era aquele que ela se referia, eu acordava e lembrava desse sonho, voltando a dormir novamente. Ao longo do dia ficava intrigado em saber que contrato era aquele, mas acabava que outros assuntos tomavam seu lugar à frente desse sonho e momentaneamente o esquecia. Diversas vezes tive esse sonho mas não respondia nada, se queria ou não fazer o distrato.

Mas teve um dia, que pensando no assunto, resolvi que na próxima vez, mesmo não sabendo que contrato seria aquele, eu iria dizer para aquela senhora que sim, eu queria desfazer o contrato, mesmo não tendo ciência de que se tratava. Ao longo de diversos transes, entendi que aquela era uma sala de Cartório e que a idosa era a Tabeliã. Sim eu iria concordar em desfazer o contrato só para ver o que me aguardaria se assim o fizesse.

Passaram-se alguns meses e chegou enfim o momento, não que fosse eu quem escolhesse sonhar com aquele momento. Lá estava eu na sala do cartório, sendo inquirido se queria desfazer aquele contrato que não sabia de que se tratava.

- O senhor que desfazer do contrato?

Essa pergunta, que conhecia tão bem, foi feita pela tabeliã, que me olhava fixamente. Exitei um pouco, mas estava determinado a dar a resposta, que estivera escondida de mim por tanto tempo.

- Sim!

Foi minha resposta. E aguardei que a senhora tabeliã me dissesse alguma coisa. Esse aguardo, creio, não durou nem um segundo pois, ao responder sim, quase que automaticamente, tornei do transe em que me encontrava e acordei. Nunca mais tive esse sonho. 

Hoje eu entendo aqueles sonhos que se deram em um momento crítico de minha vida. Era um religioso, com certa proeminência naquela organização religiosa que pertencia a maioria de meus irmãos carnais e minha mãe. Presidia uma congregação próspera e até mesmo tinha, com a ajuda dos membros dela, construído um bonito templo religioso. Participava em seus congressos e assembleias e discursava para milhares de pessoas. Era considerado como um Ancião - termo equivalente a Pastor, das igrejas evangélicas. 

Mas já há bastante tempo, não tinha mais uma fé religiosa pois não encontrava mais base para acreditar em alguns ensinos pregados pela organização. Não me sentia mais à vontade em estar à frente, pregando ensinos que não acreditava mais. E como não sou hipócrita, afastei-me dessa organização religiosa usando de bastante tato pois longe de mim, tentar desviar a fé de quem quer que seja. A decisão de desfazer o contrato era só minha.

Hoje sou um homem livre da religião, que é um dos maiores meios para outros homens dominarem sobre outros. Não quero dizer que todos são hipócritas pois tem muita gente honesta de bons propósitos dentro dela. Nem também de sair falando mal pois a religião para os que são mansos e humildes, mesmo dominando-os, afastam-nos de condutas indecentes em todos os níveis.

O esclarecimento estava se dando comigo. Não tinha mais a necessidade desse contrato, que agora eu sabia de que se tratava. Meu progresso não estava mas se dando no campo religioso e sim no espiritual, pois passei a compreender muito mais a humanidade, seus desvios e seus acertos. Vim a fazer progresso cientifico por ter acesso a conhecimentos inimagináveis. Era como uma amarra o contrato que desfizera sem que meu consciente soubesse de que se tratava e que felizmente o meu sub-consciente assumiu a responsabilidade de efetuar a decisão correta.

Hoje sou um homem agradecido pois me tornei um humano livre e preparado para o que vem. O que aconteceu comigo talvez seja plano das entidades superiores que nos protegem contra a ignorância. Nesse últimos cem anos, fizemos muito progresso no campo da ciência, desejo das autoridades superiores que querem um progresso mais rápido da raça humana. 

A conscientização chega-nos em forma de conhecimento, infelizmente a maioria está presa naquele contrato que tive o privilégio de distratar e não cair no cotidiano de insanidades. Renasci por encontrar as palavras que estão mantidas em segredo e que ainda estão seladas. Através delas, muitos se purificarão, se embranquecerão e serão refinados. A estrada para isso é estreita e poucos vão acha-la. O caminho largo e espaçoso está preenchido com muitos humanos, mantidos nessa escravidão pela falta de discernimento.

Continuo a crer, mas não em religião. Continuo a entender as coisas espirituais. Continuo a crer que os que têm discernimento brilharão tão claramente como os céus. Continuo a crer que temos guardiões e esses foram os que criaram a raça humana por meio da ciência. Continuo a crer que nós humanos cada dia que passa, estamos sendo modificados para a preservação da espécie. Cabe a cada um de nós, procurarmos o conhecimento, pois só o conhecimento transforma personalidades.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A Família e a Religião

A Família e a Religião  

Quando vemos a família sentir a decisão de um membro em servir a uma religião, de que forma podemos supor como seria o clima ideal para todos? 

Essa pergunta é importante pois por certo existem questões que devem ser levadas em consideração, porque conforme o nome família, subentende-se que é um conjunto de pessoas com fortes vínculos de amor, respeito e consideração. 

Infelizmente não é isso que vemos comumente quando um ou mais membros, decidem optar por uma seita religiosa qualquer. Geralmente por se tratar de seitas, os novos membros são incentivados a terem em seu círculo de amizade apenas seus "novos irmãos" - característica das seitas, pois com lavagem cerebral, faz que seus membros fiquem emaranhados em suas teias de tal forma que não sobra-lhes tempo para amizades fora dela.  

Aplicam textos bíblicos tais como 1 Coríntios 15:33 que diz "más companhias estragam hábitos úteis." - Claro que uma má companhia poderá trazer dissabores, isso não resta dúvidas. Mas o que dizer quando esse texto é usado para afastar pessoas cidadãs, pessoas honestas e íntegras, mas apenas porque não fazem parte da seita? 

As seitas usam muito essa frase "Seja amigo de quem ama a Deus" e procuram incutir na mente de seus membros, que Jesus sempre estava com seus amigos que adoravam seu Deus, e que quando visitava pessoas fora desse círculo, ele o fazia para falar de Deus e convencer os visitados à sua fé. Interessante que os adeptos de seitas não conseguem enxergar que esses visitados eram Judeus iguais a Jesus, que sempre foi da religião judaica e adorava o Deus dos Judeus e nunca quis sair da religião judáica! 

Também procuram mostrar para seus membros, que aqueles que não adoram seu Deus, são pessoas iniquas e más, inclusive usando argumentos em que fecham com textos da Bíblia falando de pessoas más.  

Em determinada publicação religiosa, lemos:  

"Que tal pegar a sua Bíblia? Vamos ver o que ela diz sobre como as companhias afetam a nossa vida. O texto está em 1 Coríntios, capítulo 15, versículo 33. Achou? — Diz assim: “Não sejais desencaminhados. Más associações estragam hábitos úteis.” Isso quer dizer que, se andarmos com gente ruim, poderemos nos tornar ruins também. Mas boas companhias vão nos ajudar a ter bons hábitos. Nunca se esqueça de que a pessoa mais importante na nossa vida é Jeová. Não queremos estragar nossa amizade com ele, queremos? — Então devemos tomar cuidado para ter amizade só com pessoas que amam a Deus. Podemos ver a importância de ter o tipo certo de amigos em Salmo 119:115; Provérbios 13:20; 2 Timóteo 2:22 e 1 João 2:15". 

Como vemos, os líderes religiosos procuram confundir os seus membros em dizer que todos os que estão fora de suas organizações são pessoas más, pois se não amam a Deus, no caso dessa publicação citada, são incrédulos e más companhias – e isso mesmo que sejam bons cidadãos e exemplares pais de família; são taxados de "ruins" como vimos na dissertação da publicação. 

Também em outra publicação religiosa, alerta seus leitores: "Se queremos fazer a vontade de Deus, não devemos amar o mundo nem as coisas no mundo. (Leia 1 João 2:15, 16.) Satanás é “o deus deste mundo”. Ele usa as religiões, os governos, o comércio e os meios de comunicação para controlar e enganar as pessoas. (2 Coríntios 4:4; 1 João 5:19) Não queremos que o mundo nos leve a fazer coisas ruins, então precisamos ter cuidado com as más companhias. A Bíblia nos avisa: “Não se deixem enganar. Más companhias estragam bons hábitos.” - 1 Coríntios 15:33 

Ora... vemos os dirigentes dessas seitas ditas cristãs, se envolverem no mundo, na política, nos governos e no comércio. Alguns com fortunas ao ponto de terem aviões particulares e helicópteros, por conta do dízimo recolhido de seus fiéis, comprando fazendas e morando em colossais mansões, enquanto a Bíblia diz que Jesus Cristo não tinha nem um travesseiro para por sua cabeça, e os apóstolos distribuíam entre os pobres as doações dos seguidores de Cristo. Vemos hoje esses líderes construírem grandes templos e gráficas de primeira geração para aumentar seus "negócios" - porque sim, a religião virou um grande balcão de negócios. 

Em outro artigo, os editores dizem: "É normal querer agradar aos nossos amigos, ser aceito por eles e querer fazer o que eles fazem. Por isso é perigoso ter amizade com alguém que não obedece a Deus. Por exemplo, se temos muita amizade com pessoas imorais, podemos nos tornar iguais a elas. Isso já aconteceu com alguns de nossos irmãos e irmãs. E aqueles que não se arrependeram precisaram ser desassociados. (1 Coríntios 5:11-13)." 

Vemos então os membros dessa seita serem exortados a afastarem-se de "amizade com alguém que não obedece a Deus" e compele seus leitores a igualar bons cidadãos e pais de família íntegros com malfeitores, quando usa textos condenatórios a tais, e no final do parágrafo, faz uma ameaça usando a advertência do apóstolo Pedro quando se referiu a pessoas iniquas, gananciosas, falsas e não amantes da justiça - que por certo nenhum bom cidadão, mesmo não sendo adepto de religião, até mesmo ateu, mas cumpridor das leis dos homens, por certo não se acompanharia com tais, pois Pedro fala nesse capítulo 2, de pessoas que antes tinham o conhecimento da justiça de Deus e que então passaram a cometer as mesmas ações que cometiam antes de conhecerem o amor de Deus e de Jesus Cristo. 

O que me chama a atenção, é a forma sorrateira dos argumentos dessas várias seitas que se dizem cristãs, que misturando raciocínios falsos, caem na situação em que São Pedro mostrou para os cristãos antigos:  

"No entanto, houve também falsos profetas entre o povo, assim como haverá falsos instrutores entre vocês.  Esses introduzirão sutilmente seitas destrutivas e negarão até mesmo o dono que os comprou, trazendo sobre si mesmos uma destruição rápida.  Além disso, muitos seguirão sua conduta insolente, e, por causa deles, as pessoas falarão mal do caminho da verdade.  Também, movidos por ganância, eles explorarão vocês com palavras enganosas. Mas a condenação deles, decretada há muito tempo, não tardará, e a destruição deles não está dormindo." - 2 Pedro 2:1-3 

Dessa forma, as seitas religiosas constituem-se um perigo para a sociedade quando impõem a seus membros afastarem-se de pessoas – inclusive familiares – que não estão com eles na adoração escolhida. Estamos hoje no Brasil, vivendo momentos perigosos onde são eleitos pastores de seitas para o Congresso Nacional, onde já estão impondo suas maneiras de interpretar a Bíblia e fazendo suas leis para a inteira sociedade. Por certo, a maioria dos brasileiros não querem uma sociedade teocrática. Não por não ter Deus em seus corações, mas por acharem que religião é opcional e não pode ser imposta.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Libertei-me de religião formal

Houve um período de minha vida, onde estava em uma luta enorme para libertar-me de algumas amarras que incomodavam, que tive por três vezes consecutivas um sonho repetido, pois era sempre a mesma coisa. Meu subconsciente me ajudava por certo. 

No sonho eu comparecia a uma espécie de cartório e a tabeliã, uma mulher magra e de nariz aquilino, já um pouco idosa, me perguntava: O senhor que desfazer o contrato? E dos sonhos iguais, eu só lembrava isso. 

Ficava pensativo e procurava o significado daquele sonho repetido. Tomei a decisão de dizer que queria romper o contrato no próximo sonho, mesmo não sabendo a que contrato ela se referia. Foi então que passando alguns dias, tive novamente o referido sonho. Interessante que dessa vez, no sonho, eu dizia para mim mesmo que iria falar para ela que queria sim, romper o contrato.

Quando expressei para ela minha decisão, ela escreveu algo em um livro que manuseava e olhando-me fixamente disse: Está desfeito o contrato! 

Ao ouvir aquela senhora proferir essas palavras, o sonho acabou e eu ao amanhecer, na mesa da primeira refeição lembrei que no sonho, o meu contrato estava encerrado. Será que iria ter outros sonhos como esse? 

Nunca mais tive esse sonho. Realmente o contrato fora desfeito. Consegui me afastar daquilo que estava me prejudicando mentalmente e fisicamente. Passei a ter uma visão bem mais prática do mundo, pois passei a ver, com os olhos da mente científica, determinadas amarras que ao longo dos anos de existência me tinham sido impostas pela educação familiar. 

terça-feira, 5 de julho de 2016

3 Alfarrábios Escarrados

Escurece, amanhece... Clareia, fica noite. O tempo é o mesmo... Não existe para ele Nem noite e nem dia. Só quem nota somos nós... Também os animais. A noite dormimos, no dia acordamos... E a terra girando loucamente, e nem sentimos... Arremessa-se veloz no espaço, procurando o que, não sabemos. Essa viagem termina quando? Ninguém é capaz de saber. Para nós, é quando morrermos... Para essa grande massa de terra e água, quem sabe? Sem freios varando junto com o sol, caminhos que não conhecemos. Ao longe vemos estrelas, que a muito explodiram... 
...com sua criação no frescor da tarde no jardim. Não seria comer uma fruta, que alguns acreditam ser a maçã, que lhes abriria o conhecimento para verem que eram diferentes e verem que estavam nus e correrem para cobrir suas vergonhas! O homem sempre soube que Deus era diferente dele. Como crer que, por causa de sua inteligência expandindo-se, Deus seria contra o homem e a mulher e os expulsar do jardim? A natureza ficar contra o homem? 

"Deus contra o homem, o homem contra Deus... O homem contra a natureza. A natureza contra o homem... A natureza contra Deus. Deus contra a natureza. Que religião mais engraçada!" - Daisetz Suzuki 
Considero os peitos de uma fêmea uma das partes mais sagradas do corpo humano. Neles escorrem o alimento produzido por seu corpo, quando a fêmea tem filhos. É seu sangue transformado, em forma de líquido branco que é sorvido por suas crias, dando-lhe o sustento vital por anos, se assim ela quiser. 








quinta-feira, 9 de junho de 2016

QUEM É A PROSTITUTA DO APOCALIPSE?


A BÍBLIA no livro de Apocalipse ou Revelação, contém algumas expressões que não devemos entender como literais. Por exemplo, em Apocalipse 17 menciona uma mulher com o nome de “Babilônia, a Grande”. "E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; Com a qual fornicaram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação." - Apocalipse 17:1,2 

Nos informa também que está sentada sobre ‘multidões e nações’. "E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas." - Apocalipse 17:15

Visto que nenhuma mulher literal seria capaz disso, Babilônia, a Grande, só pode ser simbólica. Então, QUEM É A PROSTITUTA DO APOCALIPSE?

Em Apocalipse 17:18, essa mesma mulher simbólica é descrita como “E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.” O termo “cidade” indica um grupo organizado de pessoas. Visto que essa “grande cidade” controla “os reis da terra”, a mulher chamada Babilônia, a Grande, só pode ser  uma organização influente de alcance internacional. Pode-se corretamente chamá-la de império mundial. Que tipo de império? Um império religioso. Veja como alguns textos relacionados, no livro de Apocalipse, nos levam a essa conclusão.

Um império pode ser político, comercial ou religioso. A mulher chamada Babilônia, a Grande, não é um império político, porque a Palavra de Deus diz que “os reis da terra”, ou os elementos políticos do mundo, ‘cometem imoralidade sexual’ com ela. Ela comete imoralidade sexual por formar alianças com os governantes da Terra, e faz qualquer coisa para ganhar poder e influência sobre eles. É por isso que ela é chamada de “grande prostituta”. — Apocalipse 17:1, 2; Tiago 4:4.

Babilônia, a Grande, não pode ser um império comercial porque “os comerciantes da terra”, que representam os elementos comerciais, prantearão quando ela for destruída. De fato, menciona-se que tanto os reis como os comerciantes observam Babilônia, a Grande, “à distância”. (Apocalipse 18:3, 9, 10, 15-17) Portanto, é razoável concluir que Babilônia, a Grande, não é um império político nem comercial, mas sim religioso.

A identidade religiosa de Babilônia, a Grande, é confirmada também pela declaração de que ela engana as nações por meio de suas “práticas de feitiçaria”. (Apocalipse 18:23) Visto que todas as formas de feitiçaria são religiosas e têm origem demoníaca, não é de admirar que a Bíblia chame Babilônia, a Grande, de “morada de demônios”. (Apocalipse 18:2; Deuteronômio 18:10-12) 

Menciona-se também que esse império se opõe ativamente aos seguidores de Jesus, perseguindo os “profetas” e os “santos”. (Apocalipse 18:24) De fato, o ódio de Babilônia, a Grande, contra esses é tão grande que ela persegue com violência e até mata as “testemunhas de Jesus”. "E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração." - Apocalipse 17:6 

Assim sendo, essa mulher chamada Babilônia, a Grande, simboliza claramente o império mundial de religião, ou seja, todas elas pois nem Deus e nem Jesus deixaram religião formal no mundo e o filho de Deus disse abertamente que "... onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles." -  Mateus 18:20

Babilônia a Grande, portanto é o império religioso que inclui todas as religiões que se opõem a Deus e a seu filho, mesmo que digam que os seguem, pois vemos cotidianamente os malefícios que trazem para a humanidade.

A PROSTITUTA DO TEXTO DE 
Apocalipse 17:15-18  SÃO AS RELIGIÕES DA TERRA.

OS REIS DA TERRA SÃO OS GOVERNOS.

ESTÁ PRÓXIMO PARA QUE OS GOVERNOS DO MUNDO ACABEM COM A POUCA VERGONHA DESSAS RELIGIÕES QUE CADA VEZ MAIS FICAM RICAS E LUXUOSAS COM GRANDES TEMPLOS E LUXOS. 


SEUS PASTORES SUGANDO DINHEIRO DOS FIÉIS PARA ENRIQUECIMENTO PESSOAL COM SEUS JATINHOS DE VÁRIOS MILHÕES DE DOLARES.

"Então o anjo também me disse: — As águas que você viu, onde a prostituta está sentada, são nações, povos, raças e línguas. Os dez chifres que você viu e o monstro odiarão a prostituta. Eles tirarão tudo o que ela tem e a deixarão nua. Devorarão a sua carne e queimarão o resto no fogo. Os dez reis farão isso porque Deus colocou no coração deles o desejo de fazerem o que ele quer. Assim entre si concordarão em entregar ao monstro a autoridade que eles têm para governar. Isso acontecerá até que se cumpram as palavras de Deus. — A mulher que você viu é a grande cidade que domina os reis do mundo inteiro."
Apocalipse 17:15-18 Tradução NTLH

domingo, 15 de maio de 2016

Para o homem da rua

Teosofia é o conjunto de doutrinas religiosas de caráter sincrético, místico e iniciático, acrescidas eventualmente de reflexões filosóficas, que buscam o conhecimento da divindade para alcançar a elevação espiritual. Mas a teosofia não busca atingir o seu objetivo pela imposição de dogmas nem pelo peso da autoridade espiritual. Ela pede apenas que haja uma observação corajosa dos fatos conhecidos, e convida a fazer deduções lógicas a partir destes fatos. Em outras palavras, a teosofia apela ao conhecimento universal e à capacidade do ser humano de raciocinar. Esse artigo que transcrevo abaixo, foi publicado inicialmente em inglês em março de 1913 pela revista “Theosophy”, de Los Angeles,  pp. 169-173, cujo título original foi “To the Man in the Street”. Foi escrito por John Garrigues (1868-1944) que foi um dos principais teosofistas do século 20. Cofundador da Loja Unida de Teosofistas em Los Angeles em 1909. Garrigues trabalhou anonimamente e deu um impulso decisivo à preservação da teosofia original. Esse artigo, como outros, estavam anônimos. Servem para ao lermos, nos transportar ao conhecimento que já temos em nós próprios, apenas coberto como que por um véu, onde apenas obtemos um pequeno vislumbre. O convido a ler e deleitar-se com essa pequena grande ajuda:       

A menos que a teosofia tenha algo definido a oferecer ao homem comum, ela bem pode desaparecer do campo de interesse humano. Caso a sua missão seja dirigida apenas a grupos de curiosos e gente que está interessada em obter conhecimento, a teosofia não merecerá a devoção daqueles que a promulgam e defendem.

Se ela é  inadequada para qualquer uma das necessidades humanas, se ela se afasta confusa diante de algum problema que envolva o destino e o futuro, se não consegue tornar a vida mais digna de ser vivida e a morte mais digna de ser enfrentada, os seus defensores bem podem admitir,  então, que desperdiçam as suas energias e dedicam suas vidas a algo que não vale a pena.

Mas é ao homem comum que a teosofia dirige o seu principal apelo. É para as massas humanas -  e não para os poucos ou para os eleitos - que os seus principais presentes são oferecidos. Ela convida para o seu estudo todos os que gostariam de ver uma lei organizadora da vida, ao invés do acaso caótico. Ela convida os que estão dispostos a reconhecer as operações de uma absoluta justiça dominando os assuntos humanos; os que gostariam de entrar conscientemente em uma existência individual cuja imensidão não está limitada pela morte ou por mudanças. (o grifo é meu). 

Ao protestar contra o poder limitante das religiões, não devemos subestimar o efeito da crença sobre a ação e sobre o caráter. Cada ato das nossas vidas  é governado pelas nossas concepções de auto-interesse, embora essas concepções possam ser tão elevadas que passam a ser com frequência distorcidas e degradadas. Entre os pobres, aquele que trabalha intensamente é motivado por um sentido elevado de auto-interesse que exige trabalho e compaixão. O ladrão acredita que será beneficiado por  seu roubo. A crueldade, a ganância, e a paixão são todos sentimentos honestos se vistos do ponto de vista de que são interpretações, ou melhor, distorções, do interesse pessoal.  Nossas ações estarão sempre de acordo com as visões que temos da vida, do tempo e da lei divina. A crença governa a conduta. Ela é a fita métrica  pela  qual medimos a importância dos acontecimentos e o significado deles para nós. Uma hora de luz solar é a vida de um mosquito, uma nuvem é a sua tragédia,  uma gota d’água a sua extinção. O período de alguns minutos é o seu padrão de valores.

Parece, assim, que a religião - apenas outro nome para a filosofia - é na verdade um padrão de valores. Uma crença religiosa é uma fita métrica pela qual medimos a importância dos acontecimentos. Se concebemos a vida humana como sendo limitada pelo nascimento e pela morte, e se pensamos que há um nada antes da vida e uma aniquilação depois dela, é óbvio que todos os acontecimentos parecerão grandes em proporção inversa à brevidade do período. Uma criança chora pelo brinquedo quebrado porque a  sua concepção de vida é tão estreita que faz esse pequeno acontecimento parecer uma tragédia. O seu padrão de valores é inadequado.  Se ampliarmos a nossa concepção do tempo e da vida, estaremos reduzindo  o tamanho relativo dos seus eventos e mudaremos completamente o ângulo de visão. 

Do mesmo modo, um ponto de vista religioso ou filosófico pode mudar a nossa percepção do que é interesse próprio. Se aceitarmos a ideia de uma vida individual perpétua e consciente devemos, no mesmo momento, revisar o modo como calculamos o valor das coisas. Se acreditarmos que a vida perpétua e individual é governada por uma lei precisa de causa e efeito, estaremos tranquilos diante das dificuldades porque saberemos que foram criadas por nós mesmos, e teremos a esperança de um futuro em que haverá menos sementes más para germinar.

Reconhecendo a unidade da vida que se estende por todo o universo, teremos cuidado para não agredir a nenhuma das suas manifestações, e reconheceremos que a fraternidade não é apenas um sentimento, mas uma lei em vigor que não pode ser  evitada. Ao perceber o domínio de uma lei imutável e irresistível que se movimenta inexoravelmente para sua meta, teremos aprendido a afastar o medo do coração. Todas estas coisas são realizações práticas. Não existe uma só pessoa a quem elas não digam respeito. Elas estão ao alcance do intelecto humano médio. E dão à vida uma confiança, uma força e uma tranquilidade que não poderiam vir de qualquer outra fonte.

É evidente, portando que cada homem tem algum tipo de filosofia de vida, mesmo que ela não tenha sido formulada,  e mesmo que ele não tenha consciência da  sua existência.

Todo homem sem exceção está tentando ser feliz,  e sua vida é governada por alguma estratégia pela qual ele acredita que alcançará a felicidade. Todo homem tem algum padrão de tempo, normalmente a duração da sua própria vida, ou até a duração da sua juventude, pelo  qual ele mede a importância das coisas que acontecem a ele. A teosofia, assim, faz um duplo apelo ao homem médio. Ela tenta mostrar como ele pode adquirir uma felicidade verdadeira e permanente. E tenta dar a ele um novo padrão de tempo de modo que ele possa revisar o valor relativo das suas diferentes experiências diárias.  

Mas a teosofia não busca atingir o seu objetivo pela imposição de dogmas nem pelo peso da autoridade espiritual. Ela pede apenas que haja uma observação corajosa dos fatos conhecidos, e convida a fazer deduções lógicas a partir destes fatos. Em outras palavras, a teosofia apela ao conhecimento universal e à capacidade de raciocinar.     

Examinemos então os dois grupos de fatos mais claros para nós, isto é, os fatos da consciência e os fatos da experiência.

É óbvio que a consciência e o caráter estão sendo continuamente mudados pelos fatos da experiência. Cada evento que acontece a nós acrescenta algo ao conhecimento que governa as nossas ações futuras. Em outras palavras, o fato muda o nosso caráter, por menor que seja a mudança. E cada uma destas alterações aumenta a nossa felicidade, ou a reduz. Isso é tão verdadeiro que todo homem faz para si mesmo uma certa lista das coisas que ele não deve fazer porque trazem infelicidade, e das coisas que ele deveria fazer, porque elas trazem felicidade. Ele pode estar inteiramente errado nesta avaliação, a sua conclusão pode ter como base a ignorância, mas pelo menos ele tentou avaliar e diferenciar as coisas que são boas para ele e as coisas que são más.

E cada experiência vivida, seja boa ou má,  mudou o seu caráter. É evidente, portanto, que a natureza está tentando ensinar algo a ele, que na medida em que o seu caráter está sendo constantemente mudado pela experiência, deve haver em algum lugar na grande mente da natureza uma destinação, um plano, uma intenção. Se vemos os alicerces e a estrutura de uma casa inacabada, podemos conhecê-los exatamente como são, e podemos até prever a forma e a aparência da obra acabada, quando o construtor tiver terminado o seu trabalho. Sabemos que em algum lugar há um plano do arquiteto, um esquema; que há um propósito e um projeto detrás de cada golpe de martelo;  que todo detalhe, por mais insignificante que pareça, tem o seu lugar.

A pequena bolota de carvalho que rompe o solo é uma predição do carvalho adulto. Onde quer que haja movimento ou mudança também há uma intenção, uma destinação, e um projeto de um arquiteto. A teosofia convida o homem comum a olhar as mudanças com o seu próprio caráter, a olhar para o elogio e a acusação da sua consciência, que traz felicidade e infelicidade, e a perguntar a si próprio qual é a intenção da natureza evolucionária em relação a ele; o que é que a natureza gostaria que ele fosse. Em outras palavras, qual é o plano do arquiteto em relação a esta casa humana inacabada. Seguramente não pode haver outra pergunta mais prática do que esta.

Assim que reconhecemos a existência de um plano e percebemos que nós próprios somos estruturas incompletas, fica claro de imediato que os limites de uma vida terrena são lamentavelmente inadequados para a sua finalização. E este projeto só pode ser completado na Terra, já que diz respeito principalmente à nossa relação com os nossos semelhantes. Nascemos com determinado caráter, ou seja, com certas tendências em nossa interação com os outros. À medida que vivemos nossas vidas, o caráter é gradualmente mudado pela experiência. Como a experiência é o único fator na mudança de caráter, é evidente que o caráter com o qual nascemos deve ter sido formado em algum momento por experiências do mesmo tipo que aquelas que o estão mudando agora. E já que é igualmente evidente que o nosso caráter ainda  é uma estrutura inacabada, e está bastante distante do plano da natureza, o processo de acumulação de experiência deve continuar, prosseguindo sob condições semelhantes às do presente, isto é, pelo contato humano nas condições terrenas. E assim chegamos ao que pode ser considerado como o princípio teosófico mais importante,  segundo o qual toda evolução tem uma destinação e avança na direção da sua meta através de um processo de reincorporação ou reencarnação que é governado pela lei ética da causa e do efeito: “O que um homem planta, isso ele colherá.”  E nisso não há dogma, nem autoridade, nem revelação sobrenatural. É simplesmente uma dedução inegável, feita a partir de fatos óbvios.

Seria possível argumentar longamente em defesa das seguintes teses:

1) Há uma Vida Universal que permeia todos os reinos da natureza e nós mesmos somos expressões desta Vida Una, estando separados uns dos outros apenas pelas ilusões da personalidade egoísta. 

2) A evolução  ocorre através de constantes reincorporações ou reencarnações que são entretecidas pela lei da causa e do efeito. Esta lei assume um aspecto ético na evolução humana e produz em cada vida terrestre as circunstâncias que foram estabelecidas pelos pensamentos e ações das vidas que a precederam.

3) Todos os movimentos evolucionários são regulados por uma lei precisa e cíclica, e em nenhum lugar do universo ou do reino humano pode haver algo como acaso ou injustiça permanente.

Seria fácil mostrar que estes grandes postulados estão na base de todas as religiões conhecidas em algum momento no mundo, e que eles são confirmados tanto pela razão como pela experiência. Mas o objetivo no momento não é argumentar em relação a esses princípios; a meta é simplesmente afirmá-los, colocando-os para que sejam avaliados, e sugerindo o efeito que eles devem ter sobre a vida de quem os aceita como verdadeiros.

O efeito deve ser imenso e radical. Em primeiro lugar, estes postulados mudam toda a nossa concepção de tempo e, portanto, dos valores relativos dos eventos que se  movimentam no tempo. Teremos alcançado uma avaliação nova  e mais correta da importância das coisas, e portanto um ponto de vista desde o qual podemos observar sem preocupação a carga melancólica de ansiedades que agora afligem os nossos dias. Ao invés de imaginar que chegamos ao nascimento saindo de uma impenetrável escuridão, e que teremos como destino a escuridão, veremos a nós mesmos agora como seres que vivem desde sempre, que viverão para sempre, e nos quais a consciência nunca pode ser extinta, nem sequer por um momento.

A memória do cérebro pode ser incapaz de fazer a ponte entre os abismos de tempo, mas em algum lugar dentro do nível profundo do nosso ser, ou melhor, nos seus pontos mais elevados, reconheceremos a existência de uma alma na qual estão guardadas todas as memórias do passado, todo o conhecimento e todo o poder; e nada nos afasta daquele brilho, exceto as limitações autoimpostas da personalidade e o amor do eu inferior. Na presença desta compreensão, que espaço pode haver para as ambições pequenas, a cobiça, os medos, e os sofrimentos que agora preenchem nossas vidas torturadas? Comparadas com aquela dimensão estupenda de tempo, todas estas coisas passam a ser insignificantes e são reconhecidas em seu verdadeiro valor. Elas parecem grandes apenas quando são vistas num contexto de algumas dezenas de anos; apenas quando nós as medimos pelo padrão de algumas décadas. Olhemos para elas desde o ponto de vista de uma eternidade consciente, e elas perderão para sempre o poder de ferir-nos. Aprendemos finalmente o verdadeiro valor dos acontecimentos, e somos elevados por aquela nova sabedoria que está além do alcance da dor pessoal. Deixamos de ser crianças que choram por causa de brinquedos quebrados.

Mas a filosofia teosófica faz mais do que isso. A luz da lei nos eleva definitivamente para um lugar acima do território em que atua o medo, porque passamos a saber que um acaso cruel e indiferente não faz parte do nosso destino, e não encontra espaço nele. Somos mestres do nosso destino e capitães da nossa alma.

E como é lamentável, e abjeto, o modo como nós agora nos humilhamos diante dos nossos medos. Temos receio da pobreza, da morte e da doença. Vemos a nós mesmos como cidadelas fortificadas, sofrendo a ameaça de uma natureza hostil e impiedosa. Sentimentos de terror esperam por nós nos lugares escuros da vida, e em cada canto vemos um inimigo. Uma paralisia perpétua, resultado do medo, destrói a nossa força e esconde a luz do sol com suas sombras perniciosas.

E como isso tudo é desnecessário! Avançamos com uma nova confiança, à luz de uma lei que tem compaixão porque é justa; que revela a sua presença nos menores acontecimentos de nossas vidas; que mantém o universo dentro do seu campo de ação de modo a beneficiar a alma humana, e desperta prazer e dor com o propósito de assinalar o caminho para a felicidade.

Esta não é uma filosofia para os eleitos. Não exige grande erudição para ser compreendida. Não deve coisa alguma a qualquer autoridade ou revelação. Está dirigida a cada ser humano capaz de observar os fatos da sua própria vida e de dar um passo à frente, desde o que já foi visto para o que ainda não foi visto. 

Estaremos com medo de que a adoção de uma filosofia espiritual prejudique o que chamamos de “sucesso na vida”? Seria estranho se a ignorância fosse mais proveitosa que o conhecimento, e se a fraqueza trouxesse mais vantagens que a força.

O maior de todos os êxitos na vida está reservado para aqueles que sabem o que é a vida e conhecem a sua origem, seu propósito, suas leis e seu destino. 

A força necessária para o trabalho é obtida por quem se torna um aliado da natureza, e não por aqueles que resistem contra ela. A força é obtida por aqueles que obedecem às leis naturais, e não por quem as desobedece.