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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Sonhos de dormir


Impressionante essa questão de sonhos. Você sonha com cada coisa que tem certeza de nunca ter passado. Pelo menos nessa vida atual em que vive. Vou relatar um sonho que tive hoje pela manhã, depois das quatro. E porque sei que foi depois das quatro? Simples, tinha levantado por essa hora, para ir ao banheiro, e como sempre faço, liguei a luz do mesmo e olhei para o relógio.

Tive dois sonhos, interligados, irei relatar apenas o segundo, pois no primeiro, fico envergonhado em dizer o que foi. Então vamos ao segundo, que foi a sequencia do primeiro. Estava eu saindo do ambiente em que tive o primeiro sonho e como que desnorteado buscava não sei o que, deparei-me em um imenso local, construção de vários pavimentos, e entre eles, um quarto tipo hospital, onde uma pessoa amiga que não sei dizer quem era, estava sendo atendida por outras, que acho que eram enfermeiros. 

De repente encontro em comitiva, uma grande personalidade, que também não sei quem era, e um dos participantes dessa comitiva lhe dizia, "você tem que visita-lo agora, ele já está partindo!" - esse partir eu não sei dizer que tipo de partida era, e agora que estou escrevendo, fiz a análise e bem que com quase certeza, partia na morte, pois se estava em um quarto de hospital?

Saindo dali apressadamente em busca de não sei o que, abri uma grande porta dessas tipo Palácio de Versailhes, dessas tipo imponente e alta, com detalhes bem acabados e pintados de ouro e nesse local bem amplo e iluminado, deparei-me com uma banda de músicas e passei abobalhadamente entre ela e a assistência onde vi muitas crianças.

Estava eu com uma camisa amarela, com dizeres que não sei quais eram. Senti os cabelos molhados, pois no sonho em que não quero contar, tinha tomado banho e como não tinha encontrado a camisa branca que estava vestido, tomei emprestada uma, que me foi dada pela pessoa que estava comigo nesse sonho que não quero narrar.

Fui passeando e agora em uma linda praça, dentro da construção primorosa tipo Versailhes, encontrei uma criança que falava comigo como se me conhecesse e admirasse, logo após esse encontro, senti um braço leve e caliente me segurar, entrelaçando-o entre o meu direito, uma senhora bastante jovem que não era bonita e nem feia para meus padrões me falar com uma voz doce e prazerosa o que não entendi o que estava dizendo, mas isso me acalmava.

Ela perguntou meu nome e eu lhe disse, Raul, e acrescentei, "ao contrário é luar, pois sou uma pessoa romântica" e dei uma risadinha. Perguntei seu nome e senti que ela não gostava do seu, pois bem baixinho e olhando para o chão, falou: Atlântida. Achei (e acho) esse nome lindo, e daí olhei para o lado e vi um rapaz que ela disse que era seu marido. perguntei-lhe seu nome e ele me falou com uma voz também suave, que se chamava Luiz Jorge, e eu estupidamente disse a esse casal de desconhecidos: beleza! São Jorge em seu cavalo branco, mergulha fundo nas águas de Atlântida, e arrematei que era brincaira, e que eu era um estúpido por dizer essa besteira.

O sonho termina ai, fiquei um pouco assustado e preferi acordar.

Escrevendo esses sonhos agora, lembrei que teve um terceiro, e isso é que é interessante pois vez em quando tenho esse sonho: eu chegando em uma rodoviária bastante limpa e cuidada, tentando comprar passagem, não sei para quando e nem para qual destino, mas que nesse sonho, acredito que estou indo pra casa.

NOTA DA FOTO: Os apanhadores, ou caçadores, de sonhos têm sua origem em um povo nativo americano que, ao longo da década de 60, começou a popularizar esses objetos confeccionados à mão para vendê-los aos turistas em suas reservas. Os apanhadores de sonhos devem ser colocados nas cabeceiras das camas ou sobre os berços das crianças. Sua finalidade é de fazer desaparecer os pesadelos ou visões ruins que as pessoas podem ter de vez em quando. s apanhadores filtram nosso descanso noturno. Assim, enquanto dormimos, os pesadelos ou sensações ruins ficam presos nessa “teia de aranha” central. Enquanto os sonhos bons e as sensações positivas descem pelas penas inferiores, para discorrer pouco a pouco até nós. Quando amanhece, as luzes mornas do sol fazem com que os pesadelos desapareçam para sempre do apanhador de sonhos.