Eu já gosto de assistir filmes malucos. Entenda como “maluco”
esses filmes que o autor mistura presente, passado e futuro, mas não no sentido
de lembranças e sim de misturar os acontecimentos e seus personagens poderem
viajar no tempo, indo ao passado, outra hora indo ao futuro e voltando ao
presente.
Filmes como “Te Amarei Para Sempre” onde o personagem viaja aleatoriamente
no tempo sem ter controle para onde ir ou quando. Loucura pura! Henri e Cléa no
momento do casamento correm o risco dele desaparecer. Ela sabe da situação
dele, desde menininha de 8 anos. Quando na noite de núpcias os dois alegres em
sua cama, ele desaparece e ficam somente suas roupas e a aliança.
Tem também o filme “Jump” (Pulo) com Brad Pitt e séries tipo
“Ressureição” que são malucos demais. Fora o famoso filme “De Volta Para o
Futuro” com Michael J. Fox. Esses filmes mexem com nossa imaginação e
talvez isso seja o efeito que a única certeza que temos na vida, a morte,
cause-nos.
Há algum tempo, criei uma estória que fala de dois jovens paleontólogos
que em incursão pelo interior de Sergipe em busca de materiais líticos, deparam-se
com um portal de tempo que os transportam para os tempos em que o cangaceiro
Lampião e seu bando acampavam na grota do Angico onde foram mortos. A estória
chama-se “Quadrante 45 – Uma viagem no tempo”