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sábado, 10 de outubro de 2015

O conjunto das forças de Deus


Andava eu pelas areias douradas da praia, ocorreu uma breve chuva. Lendo as palavras escritas pelos pingos caídos na areia da praia, vim a entender a mensagem da energia dispendida por aquela nuvem, que alertava para eu saber que conjunto das forças de Deus somos todos nós, e ao chegar em casa, de longe avistei uma das árvores plantadas por mim; estava ressequida em seus galhos altos. Ao chegar mais próximo, vi que em seu tronco robusto, saia mbrotos de novos galhos e folhas, que iriam torna-la frondosa novamente.

Vim então a entender que a sabedoria proclamada no livro dos Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, que em sua mensagem diz que para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem, as palavras da prudência, para se receber a instrução do entendimento, da justiça, do juízo e da eqüidade; para dar aos simples, prudência, e aos moços, conhecimento e bom senso; que o sábio ouvirá e crescerá em conhecimento, e o entendido adquirirá sábios conselhos.

Para entender os provérbios e sua interpretação; as palavras dos sábios e as suas proposições, necessitamos ter o temor do oculto que é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução, mas um filho, ouve a instrução de seu pai, e não deixa o ensinamento de sua mãe perder-se pois são como diadema gracioso em nossa cabeça, e colares em nosso pescoço.

Precisamos afugentar, assim como diz Salomão, os pecadores, ou seja, aqueles que procuram nos atrair com agrados de mensagens que não nos acrescenta sabedoria e conhecimentos de verdades imutáveis que muitas vezes estão escondidas, precisando que se cave profundamente para as adquirir.

Se disserem: Vem conosco a tocaias de sangue; embosquemos o inocente sem motivo; traguemo-los vivos, como a sepultura; e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de bens preciosos; encheremos as nossas casas de despojos;
lança a tua sorte conosco; teremos todos uma só bolsa! Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé das suas veredas; porque os seus pés correm para o mal, e se apressam a derramar sangue.

Na verdade é inútil estender-se a rede ante os olhos de qualquer ave. No entanto estes armam ciladas contra o seu próprio sangue; e espreitam suas próprias vidas. São assim as veredas de todo aquele que usa de cobiça: ela põe a perder a alma dos que a possuem.

A sabedoria clama lá fora; pelas ruas levanta a sua voz. Nas esquinas movimentadas ela brada; nas entradas das portas e nas cidades profere as suas palavras: Até quando, ó simples, amareis a simplicidade? E vós escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós insensatos, odiareis o conhecimento?

Como um ser superior, a Sabedoria diz: Atentai para a minha repreensão; pois eis que vos derramarei abundantemente do meu espírito e vos farei saber as minhas palavras. Entretanto, porque eu clamei e recusastes; e estendi a minha mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo o meu conselho, e não quisestes a minha repreensão, também de minha parte eu me rirei na vossa perdição e zombarei, em vendo o vosso temor.

Vendo o vosso temor de palavras de homens, como a assolação, e vindo a vossa perdição como uma tormenta, sobrevirá a vós aperto e angústia. A Sabedoria diz: Então clamarão a mim, mas eu não responderei; de madrugada me buscarão, porém não me acharão. Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do Senhor que a possui: pois não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão.

Portanto comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos. Porque o erro dos simples os matará, e o desvario dos insensatos os destruirá. Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal.

Provérbios 1:1-33