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domingo, 5 de julho de 2015

A vagina como protesto

A comoção das autoridades, admiradores, patrões e colegas da Maju tornou-se manchete no Brasil elítico e não elítico pela agressão com assédio moral sofrida pela apresentadora do tempo que é constantemente paparicada pelo Bonner e pelo Ali Kamel que agora talvez tenha percebido que no nosso país existe racismo e faça outro livro com o título "Existe Racismo Apenas com os Negros da Globo".

A bonita Maju por ser cor de canela recebeu por conta de sua bonita pele, ataques dos racísticos politizados que fazem parte do mesmo grupo do adesivo gasolínico vagínico onde tacaram um rosto parecido com nossa presidenta.

Eis que os ataques a Maju foram prontamente notícia principal nas redes sociais e jornais televisivos ou não em que tal agressão, gritavam, era inconcebível, e o é, e os culpados deveriam ser castigados.

Mas... os adesivos vagínicos com nossa presidenta e que agrediu todas as mulheres deputadas, senadoras, donas de casa batedoras de panela ou não, enfim, um recado bolsonárico para o sexo feminino, nem um pio. Caladinhos ficaram e com certeza com risinhos cínicos acharam bom.

Ambas agressões são oriundas das mesmas forças que antes estavam ocultas a que referiu-se Jânio Quadros quando renunciou a Presidência da República e que derrubou seu vice ao assumir a presidência pois tinha um viés trabalhista assim como o governo de Dilma.

São agora os filhos dos filhos dos golpistas que querem dar um golpe e para isso não se importam em acabar com a democracia criada e que também seus pais destruíram em 1964. Só que, como não têm armas nas mãos, querem fazer isso no tapetão, usando capachos travestidos de autoridades.