Praia: Você pode ir até mesmo à pé. Pode levar um isopor com sua cervejinha comprada por bem menos no supermercado. Pode levar seu tira-gosto feito no fogão de sua casa e custar menos ainda. Sentar em uma sombra de qualquer árvore, mas de preferência num coqueiro de beira de praia. Intercalar um bainho de mar com uns goles de cervejinha, e se ainda agüentar, vez em quando bater um quente pra contrabalançar.
Podemos fazer a mesma coisa em pic-nics. É só ir a um parque da cidade ou uma área de jardins de praças públicas.
Você pode caminhar pelas ruas e parque de sua cidade. Ver pessoas nas suas idas aos mercados municipais e comer um pastel com caldo de cana às 9 horas, para almoçar às 12.
Quero levar o restinho de vida que tenho, como sempre fui. Um homem comum. Satisfeito com as coisas que possuo e não querendo mais correr atrás das coisas. Quero levar a vida usando a vida para me levar.
Quero curtir minha esposa, filhos e netos. E se o Bom Deus me der condições, curtir também bisnetos. Quero não pensar mais em problemas que não posso resolver.
Deixarei de ficar chateado com o governo por incidir sobre nós uma carga de impostos insanamente altos, até mesmo não sentir revolta com o Joaquim Barbosa pela falta de ética e com a Rachel Sheherazade por dizer tanta bobagem.
Sim, resolvi que continuando a ser um rosto comum na multidão, viverei meu restinho de dias de vida, na paz que Deus reserva para seus filhos. O problema que vejo nessa postura é que tenho certeza que vez em quando, sairei dela e darei umas voltinhas no lado da revolta, por ver tantas coisas erradas e denunciar nesse foro maravilhoso para nós jornalistas sem canudo, o Facebook!