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terça-feira, 31 de maio de 2016

Lampião e a Fazenda Jenipapo


Um pequeno documentário de nossa visita à Fazenda Jenipapo no dia 27 de maio de 2016 por ocasião do Seminário Cariri Cangaço na cidade de Floresta em Pernambuco. 

Contou-nos Mabel Nogueira, alguns históricos que marcaram lembranças da família em relação ao cangaço. Disse-nos que estava Antônio Gomes Jurubeba; pai de Maria Gomes; retelhando a casa da Fazenda Jenipapo, no ano de 1919, com seu sobrinho João Jurubeba, quando viram aproximarem-se os cangaceiros, João avisou: "Lá vem os cangacero”, e seu tio Antônio, permaneceu calado, trabalhando no retelhamento.

Os irmãos Ferreira aproximaram-se da casa, eram Virgulino, Antônio e Livino, e foi quando Virgulino falou: Abença tio Gomes! e Gomes Jurubeba sem olhar para o grupo, respondeu: "não dou bença a cangacero". 

Ouvindo isso Lampião continuou: “tio Gomes me dê umas balas” e a resposta de Gomes foi: “não tenho bala pra cangacero, se quiser compre, como eu comprei”. 

Lampião se dirigindo aos irmãos falou: “vamimbora, hoje tio Gomes não quer conversar” e saíram na direção da serra do Pico, foi quando Antônio Ferreira quis voltar e matar Gomes, entretanto Virgulino não deixou.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

A Chacina da Família Gilo por Lampião

Em seu livro As Cruzes do Cangaço, no capítulo 3 - Fazenda Tapera - O presságio de uma chacina - os escritores Marcos Antonio de Sá e Cristiano Luiz Feitosa Ferraz, trazem para nossos dias, detalhes não vistos por outros autores, um dos maiores erros de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, quando atacou e chacinou parte da família Gilo, inclusive seu patriarca, por acreditar em uma mentira preparada por um inimigo de Manoel Gilo, Horácio Novaes, que lhe tinha furtado alguns animais.

Essa estória da história do Cangaço, nos é narrada em diversos livros de autores famosos dessa saga, mas porém Marcos e Cristiano enveredaram pelos caminhos da caatinga, varando estreitas trilhas ao meio dos espinhos e batendo às portas dos remanescentes familiares dos atingidos pela sanha perversa de Lampião e seus sequazes, entrevistando-os para descobrirem detalhes não tocados pelos livros e entrevistarem inclusive alguns da época que ainda estão vivos, desta inditosa família, coisa que nenhum historiador ou pesquisador fizera até então. 

Trago aqui, um pequeno documentário de 48 minutos, feito por ocasião de minha visita, juntamente com diversos escritores, pesquisadores e apreciadores da história do cangaço, à Fazenda Tapera, onde fomos recebidos pelos descendentes da família Gilo, que hospitaleiramente nos acolheram nessa visita. 

Aqui, na Fazenda Tapera, Marcos e Cristiano, juntamente com um bisneto de Mané Gilo e outros pesquisadores, nos relataram em visita guiada, e nos conduziram para o cenário do pavoroso combate onde morreram parte da família, soldados e civis que os socorreram e alguns cangaceiros.

Vamos a ele!