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segunda-feira, 15 de junho de 2015

LIBERDADES RELIGIOSAS EM PERIGO!

UM VERDADEIRO teste para a nossa sociedade em crise é se combate os religiosos que fomentam o ódio e a intolerância sob pena desses engolirem o governo e a sociedade, pelas representações falsas e alarmistas que talvez tentem usar para eliminar as minorias religiosas que lhes são impopulares.
Terá êxito o Governo e Poder Judiciário, guardiões da Constituição em salvaguardar a liberdade democrática? O Brasil também assinou a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, que garantem a “liberdade de pensamento, consciência e religião”. Todavia, estamos vendo os Pastores Evangélicos que são Senadores, Deputados Federais e Estaduais, fomentarem com palavras e ações sua natureza vil em tentarem  cassar a liberdade religiosa dos cidadãos protegidos pela nossa Carta Magna.
A liberdade de adoração é valiosa quando está inserida na lei de qualquer nação. Mas, a realidade é que alguns representantes escolhidos pelos evangélicos estão tentando restringir e proibir as religiões cujos ensinos eles não aprovam. Estão agora no papel de inquisidores assim como no passado existiu a Inquisição para perseguir aqueles que eram chamados de hereges, simplesmente porque não concordavam com ensinos religiosos.
Essa terrível arma de temor, a Inquisição, foi primeiro forjada em princípios do século treze. Sua finalidade era buscar e punir os hereges e descrentes. Começou a tomar forma definida quando, em 1232, o Papa Gregório IX designou juízes permanentes, que vieram a ser conhecidos mais tarde como “inquisidores”. Todos que viviam nas chamadas terras “cristãs” deviam ser coagidos à lealdade à única Igreja. Não se devia permitir nenhuma discordância, nenhum exercício de seu próprio critério, nenhuma interrogação das doutrinas da Igreja.
Os representantes da Igreja insistiam que as suas investigações, incluindo a tortura, eram feitas por amor às vítimas. E quanto à responsabilidade de queimar incontáveis pessoas na estaca, declaravam que tais execuções eram realizadas, não pela Igreja, mas pela autoridade secular. Esse mesmos de religiões que eram perseguidos, agora também são perseguidores de religiosos.
Acham-se, por certo paladinos da justiça. Não querem saber do implícito conceito de liberdade religiosa inserida na nossa Constituição, que os homens devem ser livres para escolher sua religião. Esse deputados DEVERIAM DESDE JÁ serem processados por falha de conduta que está inserida nas diretrizes da organização parlamentar com o nome de Decoro Parlamentar. O Decoro é o recato no comportamento que deve respeitar o acatamento das normas morais e os princípios da decência, da honradez e da dignidade. Decoro parlamentar, por sua vez, nada mais é que a postura exigida de parlamentar no exercício de seu mandato, postura esta que deverá respeitar também todos esses princípios.