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terça-feira, 15 de abril de 2014

A pequenez do homem

Senti a pequenez do homem perante o universo quando comecei a raciocinar como somos dependentes uns dos outros.

Nos emocionamos com tantas coisas! Um animalzinho que passa à nossa frente, sendo ele um gatinho, cão, beija-flor ou outro qualquer que vejamos até mesmo em filmes.

Por que somos assim? Ao mesmo tempo que amamos, odiamos; ao mesmo tempo que queremos paz fazemos guerra?

Nos emocionamos em ver a pureza de uma criança e sorrimos pois desejamos que o mundo seja visto pelos olhos dela. Somos e estamos mais pretensos a viver do lado do amor e da paz.

Essa natureza belicosa que possuímos algum dia será perdida pois ao avançarmos como civilização, indo em busca de bons relacionamentos com o próximo, seremos pessoas amáveis e mansas.

Sim, estamos sendo ainda preparados para nos tornar membros de uma grande confraria do universo onde residem outros seres que já são mansos.

É lógico que o processo tanto para nós como para algumas dessas entidades que vivem em planos diferentes do nosso, não está totalmente completo, pois alguns poucos ainda insistem em sua belicosidade. Mas o exemplo da maioria que se esforça vencerá e em algum momento todo o universo jubilará e as palavras de um dos maiores profetas da antiguidade, Isaías, irá se cumprir:


"O ermo e a região árida exultarão, e a planície desértica jubilará e florescerá como o açafrão. Sem falta florescerá e realmente jubilará com exultação e com grito de júbilo. Terá de se lhe dar a própria glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Sarom. Haverá os que verão a glória de Deus, com seu esplendor.

Fortalecei as mãos fracas e firmai os joelhos vacilantes. Dizei aos de coração ansioso: “Sede fortes. Não tenhais medo. Eis que vosso próprio Deus chegará com a própria vingança, Deus, até mesmo com retribuição. Ele mesmo chegará e vos salvará.”

Naquele tempo abrir-se-ão os olhos dos cegos e destapar-se-ão os próprios ouvidos dos surdos. Naquele tempo o coxo estará escalando como o veado e a língua do mudo gritará de júbilo. Pois no ermo terão arrebentado águas, e torrentes na planície desértica. E o solo crestado pelo calor se terá tornado como um banhado de juncos, e a terra sedenta, como fontes de água. No lugar de permanência de chacais,  um lugar de repouso, haverá grama verde com canas e plantas de papiro.


E certamente virá a haver ali uma estrada principal, sim, um caminho; e chamar-se-á Caminho de Santidade. O impuro não passará por ela. E será para aquele que anda no caminho, e nenhuns tolos vaguearão nele. Ali não virá a haver leão e não subirá nele a espécie feroz de animais selváticos. Não se achará ali nenhum deles; e ali terão de andar os resgatados. E retornarão os próprios remidos por Deus e certamente chegarão a Sião com clamor jubilante; e sobre a sua cabeça haverá alegria por tempo indefinido. Alcançarão exultação e alegria, e terão de fugir o pesar e o suspiro."