Sempre ensinei e criei meus filhos a terem confiança neles próprios e lutassem para não depender de ninguém. Mas que lembrassem sempre que vivemos em sociedade e que esta seria igual a uma cesta de frutas. Quando uma apodrece é capaz de contaminar as outras do cesto, e como não poderíamos simplesmente retirar alguém da sociedade, uma coisa poderíamos fazer: afastar-nos dos pessimistas que caminham para a derrota.
Mais ainda, poderíamos fazer, por incentivar aos que nos rodeiam a serem também pessoas confiantes. Lembro bem de meu filho mais novo quando menino de uns dez anos de idade me via juntamente com sua mãe, irmos ao supermercado, dizia: Pai, compre uma flanela e um balde pra mim! E eu perguntei: Para que você que isso meu filho? E ele responder: Pra eu ganhar uns trocadinhos lavando carros aqui no condomínio.
Minhas três filhas, estudadas e formadas, não exercem o preparo que seus diplomas lhes conferem. Preferiram ser empreendedoras. Têm seus próprios negócios por confiar no nosso país e saberem que gerarão empregos, como estão gerando.
Nunca vi nenhum deles reclamar da vida e nem dos negócios. O rapazinho que hoje é pai e tem sua família, é um jovem culto, não se deteve apenas com seu idioma e aprendeu mais línguas, visitou parte do mundo e é um Técnico de primeira linha no ramos do petróleo e gás. Continua a especializar-se e tem mais juízo que o pai.
Quando vejo pessoas reclamando de tudo, penso que essas são do tipo que querem que tudo caia do céu de graça e sem esforço. Falam mal de tudo que a sociedade brasileira está fazendo e sem razão. Acham que por estarem também empreendendo já estão fazendo muito. Nada fazem...! Com seu pessimismo contaminam os que lhe rodeiam. Uma pena!