Hoje, 30 de novembro, quinta-feira, dei uma 'passadinha' como de costume na residência de meu amigo José Clenaldo, para conversarmos sobre Lampião. hoje está aposentado e dedica-se como hobby ao radialismo, na Rádio Jornal em Aracaju-SE.
Clenaldo é um dos grandes conhecedores da vida do cangaceiro e quando jovem, trabalhava na construção da Hidrelétrica da CHESF em Paulo Afonso, e por escolha própria foi residir na cidade de Poço Redondo, ninho de cangaceiros do estado de Sergipe. Era vizinho de Alcino Alves Costa; o Caipira de Poço Redondo e o via 'matraquear' sua máquina de escrever e muitas vezes lia livros dele antes mesmo que fossem lançados.
O material abaixo (Revista V) é de seu acervo particular e me foi emprestado, assim como diversos outros livros raros. Preparrei os fac-símiles e coloquei foto dele e a frase 'Acervo José Clenaldo' não que ele esteja preocupado, pois não tem nenhuma preocupação com isso, mas é uma forma d'eu homenagear esse guerreiro do cangaço.
Estou lendo diversos escritos seus sobre Lampião e Luiz Gonzaga, a quem se dedicou a efetuar estudos, desde rapaz novo, inclusive seu programa de rádio quase em toda a totalidade é direcionado a essas duas figuras históricas.
Um dos capítulos mais importantes e mais populares da
história do Brasil teve recuperadas e restauradas as matrizes das suas imagens
originais, por muito tempo esquecidas e sob o risco de virar pó.
Além
das fotografias nunca dantes até então publicadas, o projeto Memorial do Cangaço, sediado
no Ceará e responsável pelo resgate, apresenta nessa reportagem outras imagens raras e
fundamentais do mesmo ciclo.
“Esse trabalho é um marco histórico na preservação
da memória do meu avô”, declarou Vera Ferreira, neta de Lampião e Maria
Bonita, que vive em Aracaju, Sergipe, com a mãe, Dona Expedita Ferreira.
Abaixo fac-símiles da reportagem do jornalista Xico Sá na íntegra e veja as fotos exclusivas de Benjamin Abrahão na edição impressa da Revista V número 11.