Artigos Variados

domingo, 6 de setembro de 2015

Por linhas tortas - Os 3 poderes

De meu amigo Claudio Gonçalves Jaguaribe

"Deus Supremo (Khronos, Tempo, até hoje venerado no pulso dos humanos), seguido de suas crias (espirito santo-Obatalá; deus pai-Olorum; e deus filho-Oduduá); assessorados por seu ministério comandado por Ministro da Justiça-Ogun. 

Porém, o Primeiro Ministro Orixá-Nla, ou Oxalá, assumiu o controle, identificando-se com Oduduá, passando a exercer o controle sobre o conselho de Ministros (Orixás). 

No Centro das decisões deve prevalecer o poder decisório de Obatalá, na terra representado pelo Congresso Nacional, a quem incumbe decidir o que fazer. Incumbe a Olorum, Poder Executivo, implementar o que foi decidido  por Obatalá.

Incumbe a Oduduá (Poder Judiciário) verificar se o que foi implementado por Olorum coincide com o que foi mandado fazer por Obatalá. 

Hoje em dia, aqui no Brasil, o Poder Executivo se sobrepôs ao Legislativo e atropela o Judiciário. 

O trabalho, escrito por linhas tortas pelos atuais Presidentes (Orixás) do Poder Legislativo, vêm, de alguma forma, realinhando os Poderes, auxiliados pelo Poder Judiciário que vem reassumindo seu papel na organização estelar. 

Suas Excelências (não suporto este cognato: Excelência - aquele que caiu do céu) vêm se reposicionando, reassumindo o papel que, originariamente, por direito, lhes incumbia. 

Falta decidir que o Povo (Oduduá pode ser assim entendido, mas na realidade significa toda a matéria) dá a 1ª e última palavra, sendo seu coordenador o 1º Ministro (para fins de execução) Oxalá. 

Oxalá representa Odudua mas, não é ele. É uma entidade autônoma, diversa de Oduduá. Falta decidir quem comanda o Governo. 

Inicialmente Ogun (Ministro da Justiça) secretariava o Governo, decidindo como o  1º Ministro implementaria o decidido, porém o 1º Ministro (Oxalá) passou a exercer o controle absoluto sobre as reuniões Ministeriais. 

São 14 Ministros que compõem o Gabinete Ministerial (14 Orixás). Ordenados pela linha de 7 entidades e seus reversos espelhos, mais 7.

Traduzindo para os nossos dias: Quem decide, ou deveria decidir, seria o deus pai, materializado no Poder Legislativo (onde três ou mais pessoas estiverem reunidas em meu nome, eu estarei presente), decisões que devem ser implementadas pelo deus filho materializado no Poder Executivo, cabendo ao espírito santo, materializado no Poder Judiciário, dizer se o que foi implementado pelo Poder Executivo está de acordo com o decidido pelo deus pai. 

Assim, dá para entender o problema político hoje vivido no Brasil. Estamos diante de uma situação em que o Poder Legislativo tenta retomar as rédeas do Poder. Pois representa o povo, do qual todo poder emana. 

De outro lado, o Poder Judiciário, inclusive o Judiciário Putativo (TCU, embora tenha o nome de Tribunal, não integra o Judiciário mas, sim, o Legislativo), vem assumindo seu papel, substantivo, de julgar o comportamento do Executivo. 

Resumindo, dos três Poderes, dois já assumiram seus papéis de Protagonistas, deixando de ser caudatários do Executivo, que há de se lhes submeter. Doutro lado, em sentido diametralmente oposto, temos o Estado Islâmico. 

Os seguidores cristãos de Thiago, o Justo, permaneceram em Jerusalém após a diáspora dos seguidores de Jesus (deus filho), que afirmara ser as três pessoas numa só. 

Assim, interpretando literalmente suas palavras, nos anos 400 de nossa Era, surgiu seu maior seguidor/Profeta: Maomé. Seus seguidores não admitem a divisão de deus em três pessoas, em consequência não admitem a divisão dos Poderes, nem do mundo em espiritual e material. 

Neste Diapasão, para eles, há uma única Lei: a Sharia. Um único Poder exercido Pelo Aiátola. Sendo assim, é-lhes inadmissível a possibilidade do estado ser láico, pois emana do Poder Divino, exercido pelos Aiátolas.

Pena que seja Eduardo Cunha quem esteja fazendo o realinhamento dos Poderes mas, deus escreve certo por linhas tortas.

Sei, por popular sabença, que nossa civilização, de 10.400 anos aproximadamente, não surgiu do zero para se desenvolver. Há notícias de civilizações anteriores a esta data das quais nada sabemos. Porém, custa-me a crer que simples pastores, filosofando à noite, em torno de fogueiras, tenham atingido tais níveis de conhecimento de deus, matéria e estrutura de poderes. 

Tudo me leva a crer na existência de um livro que Rob Howard (autor de Conan) denominou Necronomicon. Além disso, existe, na Biblioteca do Vaticano, uma coleção de discos de platina, descobertos por Teillard de Chardin, em escavações de uma civilização (antes de 10.500 anos atrás?) que podem ser entendidos como CD-ROMs. 

Me pergunto: Como uma civilização tida como primitiva tinha tecnologia que só recentemente se tornou disponível ao público?"

MEU COMENTÁRIO:
O conhecimento é vasto amigo Claudio Gonçalves Jaguaribe mas ainda tem muitas coisas que não sabemos por conta dos que acreditam que não estamos ainda preparados e esses têm o poder de alguma forma. Apenas alguns da raça humana têm preparo  e podem aceitar o novo que surge. Vivemos ainda em uma fase da humanidade em que o novo é temeridade pois ainda carregamos uma enorme carga genética animalesca e ainda deixamos o ódio dominar. Existem duas correntes de entidades: uma que quer a humanidade desenvolvendo-se aos poucos e outras que querem entregar-nos o máximo de conhecimento.
Falo contra e a favor.