Parte dos brasileiros em geral como o conhecemos não gostam muito de cuidar daquilo que não é seu ou acham que não é seu. Por exemplo, não se importam em conservar os bens da comunidade pois colocam na administração pública todo o ônus de manter esses serviços sempre à sua disposição pois creem que, se pagam impostos já fazem o máximo.
Esquecem-se que patrimônios da comunidade têm que ser cuidados por todos, assim como fiscalizados como cidadãos, quando encontramos vândalos a agredirem a propriedade de todos. Como esse não é o costume difundido na sociedade, alguns escondem-se talvez por receio de ficarem conhecidos como os chatos de sua rua, bairro ou cidade ou pagarem mico.
A sociedade para se ver livres dessas tarefas, criou órgãos para representa-la e agora esses próprios, criados por ela, são manipulados por seus eleitos quer em concursos públicos quanto em eleições de escolha, e alguns, usam esses órgãos para seu proveito próprio. A sociedade paga caro pois mesmo existindo leis para combater a esses aproveitadores, sua execução é lenta.
Onde será que está a origem desse pensamento que leva uma inteira sociedade a não cuidar dos bens de todos? O que leva uma pessoa a achar que a rua que mora, o bairro em que sua casa faz parte, a cidade que vive, o país em que nasceu, não lhe interessa a não ser também tirar proveito próprio das benfeitorias desses locais e dos órgãos públicos criados para o bem de todos?
Nesse provérbio cujo autor não sabemos quem é a não ser por sua identificação incerta com o termo aborigene, que engloba diversos povos espalhados em alguns locais da terra, vemos o que alguns creem e talvez com isso estimulem alguns a não se importarem muito com a terra.
Vemos esse lar maior da humanidade, o globo terrestre, ser maltratado por uma grande parte da humanidade. Ainda não caiu a ficha para tais, mesmo com os avanços da ciência e o descobrimento de tecnologias que fazem ver a todos nosso progresso em enxergar tão longe como acabamos de ver fotos de Plutão lá na fronteira mais longínqua de nosso sistema solar e ver que somos ímpares.
Se bem que, tenhamos seres humanos acreditando nas palavras proverbiais da foto, e que cuidam de seu jardim, de sua casa, de sua rua, bairro, cidade, país e da terra, infelizmente a maioria da humanidade não está muito preocupada com suas ruas, seu bairros, suas cidades, seu países e com a terra. Olhe lá se cuidam de suas casas!
Mesmo assim, respeito bastante as crenças dessas pessoas que creem que seu lar está mais além. De minha parte, continuarei acreditando que NOSSO LAR é aqui na terra pois sou um passageiro com vida limitada. E por acreditar dessa forma, respeito os cidadãos do futuro, que são nossos filhos, netos, bisnetos e seus filhos, o que me faz tratar bem a Terra, com ações que irão colaborar para o bem estar de todos.
É minha consciência que evolui a cada dia, e meu respeito ao próximo que me faz pensar assim.