Artigos Variados

quinta-feira, 16 de maio de 2013

A Arca da Aliança e o Fogo Sagrado

 
Por volta de 143 AC (Antes de Cristo), conta-nos o livro II dos Macabeus, apócrifo, (não canônico), a respeito de um fogo sagrado que apareceu quando Neemias ofereceu sacrificios a Deus após ter reconstruido o templo e o altar. Esse fogo sagrado foi escondido no fundo de um poço, onde ocultaram tão cuidadosamente, que o lugar permaneceu desconhecido de todos por muitos anos. Neemias agora no cativeiro em Babilonia, para onde foi levado, quando libertado pelo rei Ciro da Pérsia, mandou que se buscasse o fogo mas os descendentes dos sacerdotes que o haviam ocultado não o encontraram mais, a não ser um líquido espesso, provavelmente petróleo.
 
Quando chegaram a Babilonia, trazendo aquele líquido espesso, Neemias mandou-os preparar um sacrifício para Deus. Espalhou água sobre a madeira e sobre as partes sacrificadas do animal e o sol quando começou a brilhar sobre esse viscoso líquido, este incendiou-se, vindo o fogo consumir o sacrifício. Depois disso, agradeceu a Deus em uma oração e mandou que espalhassem o resto do líquido espesso sobre as pedras ao redor, e uma chama cintilou. Tal acontecimento foi testemunhado por diversas pessoas e divulgado ao rei da Pérsia, onde o rei mandou que se murasse o local pois doravante seria local sagrado.
 
Conta-nos o livro II Macabeus que isso ficou escrito nos documentos relativos ao profeta Jeremias, inclusive o relato que foi Jeremias quem mandou esconder a Arca, o tabernáculo e o altar dos perfumes em uma caverna no monte que Moisés tinha subido para avistar a terra prometida na qual ele nunca entrou. Aqueles que levaram a arca e a esconderam, tentaram voltar e marcar o local e não mais encontraram a caverna. Jeremias ao saber disso repreendeo-os e disse-lhes que esse lugar ficaria desconhecido por muitos anos.
 
Interessante esse livro de II Macabeus. Conta-nos estórias e mais estórias do povo Judeu. Cabe agora a cada um que o ler, pesquisar para ter um esclarecimento maior dos feitos de um povo quase sempre cativo, os Judeus.