ESTATÍSTICA
DOS PERSONAGENS DA SAGA CANGAÇO.*
Por Raul Meneleu
Por que os matadores de Lampião e os que comandaram três
volantes, que o mataram, não são tão famosos como ele?
Por que esses não são tão falados nos livros de cangaço?
Agora me respondam: por que nenhum desses não são tão famosos
como aquele que perseguiram?
Vejam esta estatística feita em 13 de julho de 2020:
· O nome “Cangaceiro
Lampião” tem aproximadamente 35.200 resultados na plataforma de busca Google.
· Quando
associamos “Lampião e Maria Bonita” temos aproximadamente 523.000 resultados.
· Somente "Cangaceira
Maria Bonita" temos aproximadamente 5.700 resultados.
· Já o nome
“Cangaceira Dadá”, existem aproximadamente 1.480 resultados.
· O “Cangaceiro
Corisco” tem aproximadamente 8.360 resultados.
Convenhamos que tanto Dadá quanto Zé Rufino, viveram bastante
para contarem suas histórias.
Mas nenhum deles chegou individualmente a resultados como o de
Lampião e Corisco, que morreram respectivamente em 1938 e 1940.
Já “Cangaceira Maria Bonita” tem 5.700 resultados e “Cangaceira
Dadá” 1.480 citações. Maria Bonita morreu com 27 anos e Dadá com 78 anos.
Agora vejamos a pesquisa com os perseguidores de Lampião:
· “Coronel Manoel
Neto” aproximadamente 698 resultados, viveu 78 anos.
· “Zé Saturnino”
aproximadamente 9.720 resultados. Mas convenhamos que apenas esse nome pode
abranger outros homônimos.
· Já o nome
“Tenente Zé Rufino”, encontramos 3.060 resultados.
· “Tenente Davi
Jurubeba” aproximadamente 129 resultados.
· “Neco de
Pautília” aproximadamente 2.590 resultados. Morreu aos 101 anos.
· “Tenente João
Gomes de Lira”, morreu em 2011 aos 98 anos, 3.730 resultados.
· “Tenente
João Bezerra” com aproximadamente
6.450 resultados foi o comandante da Volante que matou Lampião na Grota do
Angico em 1938 e viveu até os 72 anos, falecendo em 1970.
“A iconografia produzida por Benjamin – registros fotográficos
e filme – não são a única sobre o cangaço, mas por sua extensão contribuiu
enormemente para o conhecimento da história dos cangaceiros no Brasil. É uma
comprovação visual da marcante estética dos bandoleiros da caatinga e os trouxe
para os jornais e à imaginação popular. Logo os personagens do cangaço passaram
a protagonizar lendas do sertão, canções e cordéis populares e, apesar de sua
violência, Lampião tornou-se, para muitos, uma espécie de mártir dos oprimidos.
As notícias chamavam atenção ou para a crueldade dos cangaceiros ou a sua
bravura. Seriam bandidos ou heróis?” – Fonte: Brasiliana.
· *Pesquisa
efetuada no site de buscas Google em 13 de julho de 2020.