Artigos Variados

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Caiçara dos Rios dos Ventos


Quando resolvi fazer esse blog, escolhi um nome que estivesse ligado aos locais do mundo que passei

Surgiu então “Caiçara dos Rios dos Ventos”.

Em minha mente buliçosa, passei a enxergar os ventos que sopram nas águas desses rios que passam no meu quintal, pela minha imaginação.

Caiçara, é o individuo que nasce em regiões litorâneas, mas eu prefiro dizer que Caiçara é aquele “matuto” praieiro, vagabundo (no sentido de sem pressa) de praia, pescador, homem rústico e nativo, com sensibilidade elevada.

Isso me faz lembrar as pescarias que o Velho Meneleu junto com seus companheiros faziam no litoral cearense e que me levavam junto com eles. Se ficasse em casa, daria muito trabalho para minha mãe, “aperreando” meus irmãos.

Lembro que ficava "zanzando" nas praias desertas do norte e do sul do Ceará. Não tinha turistas na época. Somente aldeias de pescadores, onde nem calçamento nas ruas tinha e algumas delas nem ruas, pois eram amontoados de casebres de palha. Eu era um menino feliz. Era livre para correr entre as dunas e falésias das praias que hoje são famosas e agora têm mansões incrustadas em suas areias.

Sem nunca ter tido a ideia de conhecer o mundo, só passei a almejar depois de adulto, com leituras e conhecimento escolar, passei a querer sair para conhecer outras plagas e culturas.

Nos livrinhos de "cultura inútil", os famosos livros de bolso de farwest, lendo Marcial Lafuente Stefania, visitava na minha imaginação o rio Colorado, onde os indios habitavam. Agora sei em parte, o que é o rio Colorado nos EUA que é o rio que atravessa o Grand Canyon cortando a região mais árida da América do Norte e México. Ali me encontrei com os espíritos dos indios de minha infância, convivi por pouco tempo com essas culturas milenares.

Nesses livrinhos, encontrei também referências ao Rio Sena, em Paris, pois em tais livrinhos, se falava do famoso cabaret Moulin Rouge e suas dançarinas de Cancan, que encantavam os cowboys pela imitação das bailarinas nos salons existentes no velho oeste e que para florear os escritos, dizia Stefania, que bailarina tal e tal, em Paris, residia próximo ao famoso rio parisiense. Sei agora o quanto é romântico o Sena, passando ao lado da Catedral de Notre Dame.

O Danúbio que percorre nove países do continente europeu é bastante inspirador para músicos e poetas. O Tejo que nasce na Espanha onde é chamado de Tajo e que arrodeia a cidade de Toledo onde três culturas religiosas viviam sempre em conflito, Mulçumanos, Judeus e Cristãos. Hoje felizmente vivem em paz. Deságua em Lisboa com o nome Tejo e onde vemos a famosa Torre de Belem.

O São Francisco no Brasil que nasce em Minas Gerais e desemborca no oceano atlântico, entre Sergipe e Alagoas, com sua linda foz, onde existe um farol que está dentro d'água e inclinado "cai não cai" e que se chama Farol do Cabeço.

Conheci muitos rios do Brasil. Falta conhecer o grande Amazonas, só o conheço por filmes e leitura.  Conheci pessoalmente diversos rios na Europa e dos EUA.

Então Caiçara dos Rios dos Ventos, é o nome tanto do blog quanto da propriedade que chamo de meu quintal.

Os ventos são vários onde me recordo do Aracati no Ceará, o Minuano, o Nordeste, entre outros. Na Bacia de Campos no Rio de Janeiro, embarcado em plataformas de petróleo, pude sentir fortes vendavais que colocavam as plataformas e os navios de um lado para outro, como se de papel fossem.

Existe uma cidade do Rio Grande do Norte que chamam-na de Caiçara do Rio do Vento e um rio que corre próximo, chamado de Rio dos Ventos.

Pelo meu espírito aventureiro, onde pretendo ainda com a graça de Deus, conhecer mais coisas e que as coisas que conheço não pus nem 1% nesse escrito, aos pouco vou escrevendo, à medida que for me lembrando e visitando os rios e sentindo os ventos na face ávida pelo desconhecido.


Dê com uma mão, mas esconda da outra


Contam-nos os livros, as andanças de um homem aqui na terra, precisamente na região da palestina, que operava milagres para as pessoas daquela região. Seu nome era Jesus.

Dizia que devíamos praticar boas ações, mas que tivéssemos cuidado, para não as praticarmos publicamente para sermos admirados pelos outros, pois se assim o fizéssemos não receberíamos a recompensa da parte de Deus.

Que ao darmos uma esmola, não ficássemos contando para todo mundo, como fazem os hipócritas, chamando atenção para seus atos de caridade.

As boas ações podem ser de cunho material assim como espiritual. E a melhor ação, é quando se junta a ajuda material e a espiritual.

Fico pensando nos nossos políticos. Por obrigação têm que administrar os bens de todos que pagam impostos e ficam apregoando aos quatro ventos suas ações, como se estivessem fazendo um favor. Ora, foram eles que se ofereceram para ser ou vereador, deputado, senador, prefeito, governador ou presidente! 

Não têm nada que está gastando dinheiro que poderia ser canalizado para obras públicas. Gastam com propaganda nos meios de comunicação. Ora, deixem que a população veja suas obras! Deveria ser proibido por lei, fazer propaganda de feitos da administração pública.

Inclusive o Diabo, ofereceu a Jesus todos os Reinos do mundo se fizesse um pequeno ato de adoração pra ele. Lógico que Jesus não aceitou! Isso pra gente ver como a política é suja. Mas deixemos a política de lado. 

Bem, continuando o que os livros nos contam, Jesus disse que os que fazem alardes de suas benfeitorias já tinham sua recompensa, como se dissesse que o máximo de reconhecimento seria de homens e que Deus nem olharia para eles por ser hipócritas.


A pessoa que quer fazer o bem, e faz, deveria ser discreta pois,  nem mesmo sua mão esquerda deveria saber o que a direita está fazendo. Deus por isso recompensaria a tais.

Desta forma, vemos que o maior homem que já viveu, nos dá uma valiosa lição de vida, pois segundo Ele, aos misericordiosos está reservado o Reino de Deus.

domingo, 6 de outubro de 2013

Deus não machuca ninguém

É apenas justo que Deus castigue uma pessoa pelo erro cometido?
Ora, se todos nós sabemos que somos a imagem de Deus, é porque Deus tem as mesmas  características que nós. E nós temos uma das características de Deus que é o perdão.
A pessoa que pensa que Deus a está punindo por um erro que cometeu, está totalmente errada pois em sua característica mais marcante, que é o amor, Deus nos estimula a perdoar pois é um perdoador.
Chegamos à conclusão que a pessoa que pensa assim, está se punindo pois usa mal as leis da vida e sofre as consequências desastrosas da autopunição.
O uso que fazemos das forças que interagem na natureza é que determinarão os maus e bons efeitos sobre nós. Se você usar mal tais leis, sofrerá as consequências.
Eletricidade é má? Não, mas se você não souber usa-la, poderá até mesmo sofrer um choque fatal.
Os que erram, têm a tendência de castigar-se devido à reação da mente subconsciente à sua maneira negativa e destrutiva de pensar.
O perdão é para ser usado também em nós. Nós precisamos nos perdoar e dar meia volta dos procedimentos errados para que ganhemos uma nova vida, se tivermos de pagar pelo erro, devemos nos conformar e cumprir a pena, fazendo dela exemplo para não cometermos mais tal erro.
O perdão irá nos alinhar com a suprema lei divina da harmonia. A autocondenação pode ser comparada com uma prisão. Pior ainda, uma prisão onde a cela não tem janelas e nem entra a claridade do sol.
Quando você tira da sua mente o peso da culpa e da autocondenação, verá que sua vida melhora e que realmente Deus não condena ninguém.
Portanto, deixe Deus lhe ajudar a abrir seu subconsciente para a sua salvação. Ao errar, procure pedir perdão a quem prejudicou, e pagar as consequências do seu erro, que pode ser você mesmo o prejudicado, e procure não fazer mais o que lhe deixou em desarmonia com as leis dos homens e as de Deus.